Hospital diz que troca de corpos de idosas em Fortaleza se deu por equívoco de familiar da paciente

Troca foi descoberta durante a manhã deste domingo (7)

Escrito por Redação ,

Por meio de uma nota de esclarecimento, o Hospital Fernandes Távora, denunciado por troca de corpos no último domingo (7) envolvendo as idosas Maria Mirian Farias e Maria do Carmo Eugênio da Costa, afirmou que houve um “lamentável equívoco do agente funerário e do familiar” durante o processo de reconhecimento e liberação de um dos corpos.

A idosa Maria Mirian, de 71 anos, faleceu no sábado (6) em decorrência de complicações da Covid-19. De acordo com o filho Mirian, Emerson Farias, a mãe foi confundida no momento da liberação de seu corpo com o de uma outra idosa com "traços semelhantes" aos dela.

 

Conforme o documento assinado pelo diretor do Hospital, Luiz Fernando Porto Mota, publicado nesta segunda-feira (8) e direcionado ao Diário do Nordeste, por volta das 2h domingo, o filho da senhora Maria do Carmo Eugênio, o Eugênio da Costa, compareceu à unidade de saúde e reconheceu um corpo como sendo o da sua mãe. 

“Às 2h50min do mesmo dia, o mesmo familiar, SR. EUGÊNIO DA COSTA, filho da Sra. Maria do Carmo Eugênio da Costa, e o agente funerário protocolaram junto ao setor responsável pela liberação da declaração de óbito, a retirada do corpo munidos de um documento de identificação da Sra. Maria do Carmo Eugênio da Costa, confirmando a remoção de seu corpo. Inclusive, de acordo com a orientação do Ministério da Saúde, constava de forma evidente a identificação dos corpos no invólucro mortuário”, detalha a nota.

Contudo, durante os procedimentos de liberação,  “levaram o corpo da SRA. MARIA MIRIAM FARIAS e não o da SRA. MARIA DO CARMO EUGÊNIO DA COSTA”.

Durante a manhã, às 8h, familiares da idosa Maria Mirian se depararam com o desaparecimento do corpo da idosa no Hospital. “Detectado o lamentável equívoco, o Hospital Fernandes Távora, agindo de forma respeitosa e célere para amenizar os danos, providenciou um traslado para o município de Santa Quitéria, a 222 km da Capital, para onde o corpo da SRA. MARIA MIRIAN FARIAS foi levado equivocadamente pela agência funerária para ser sepultado pelos familiares da outra senhora envolvida”.

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