Presidente do Ferroviário esclarece polêmica envolvendo o clube e a Federação Cearense de Futebol

Aderson Maia concedeu entrevista exclusiva ao programa Show do Esporte, nesta quinta-feira (16)

Legenda: Aderson Maia Júnior é presidente do Ferroviário e sonha com o clube na Série A
Foto: THIAGO GADELHA

Na noite desta quinta-feira (16), o presidente do Ferroviário, Aderson Maia, participou ao vivo e com exclusividade do programa Show do Esporte, da Verdinha 92.5 FM. Na conversa com o apresentador André Almeida, o mandatário coral explicou a grande polêmica da semana, já que o Tubarão da Barra lançou uma nota na qual afirmou se sentir desprestigiado pela Federação Cearense de Futebol e questionou algumas decisões da entidade, como o não adiamento da partida entre Ferroviário e Pacajus, pela semifinal da Taça Fares Lopes, e a escalação do árbitro César Magalhães para o duelo.

"Na verdade, o primeiro ponto que a gente sempre questionou foi o momento dessa Fares Lopes. Se a gente olhar o histórico da Fares Lopes, normalmente, se joga em outubro, novembro. Final de setembro, outubro, novembro. Ano passado foi em outubro e novembro, que é justamente para que você coloque calendário no futebol cearense. Nós tínhamos esse pensamento de jogar justamente nesse momento, para os outros times, por exemplo, já se fazer a pré-temporada para o Campeonato Cearense. Infelizmente, por surpresa da gente, eles anteciparam para o meio de uma competição, mas como é democracia, a maioria dos clubes concordou em fazer isso e nós, como voto vencido, acatamos e fomos jogar. Outro ponto é que o Ferroviário foi o time que mais jogou na Fares Lopes, fomos o único time que jogou com o Guarany de Sobral, que levou dois WO. O único pedido que nós fizemos, foi, nesse momento que a gente vinha de Patos, pegamos oito horas de estrada, à noite, e quem convive e conhece essas estradas sabe que é complicado e muito desgastante. A gente pediu o adiamento de uma semana para uma federação que já deu 45 dias para o Caucaia esperar o Fortaleza para jogar uma final. A contrapartida que eles utilizaram é que precisavam terminar o campeonato dia 31 de agosto e eu aceitei sem nenhum problema. Eu só precisava de uma semana, pois o nosso objetivo era a vaga. A partir daí pode marcar os dois jogos na outra semana, mesmo que aperte o calendário pra gente, pois temos elenco para usar, mas, infelizmente, eles não deram a resposta", disse. 

"Paralelo a isso, a surpresa maior foi quando a gente tinha já a escalação de Rodrigues Júnior como árbitro e, na sexta-feira, 18h, mudaram para o César Magalhães, que a gente achava temeroso por conta de histórico que já tinha acontecido com o Ferroviário. E pra deixar bem claro, ninguém está falando da idoneidade do César Magalhães, nada disso, somente aquela questão de temeridade daquilo que já havia acontecido no histórico. Tivemos o problema do jogo do Fortaleza nas semifinais, que teve aquela polêmica, e ele era o árbitro, assim como também em outros jogos finais que ele era o árbitro. Então, numa situação dessa, o bom-senso prevalecia. Ontem, ele apitou muito bem e ainda bem, pois torcemos para isso, a gente não tem nada do que reclamar", completou o presidente. 

Mesmo com as reclamações, o Ferroviário entrou em campo e goleou o Pacajus por 5 a 1, conquistando sua vaga na final da Taça Fares Lopes e garantindo sua vaga na Copa do Brasil de 2024.

FOCO TOTAL NA SÉRIE D

Depois da goleada sobre o Pacajus, o Ferroviário já se reapresentou nesta quinta-feira (17) e iniciou os trabalhos para o próximo confronto diante do Nacional-PB, no domingo, às 17h, no Estádio Presidente Vargas, pelo jogo de volta das oitavas de final da Série D. Uma vitória simples garante o Tubarão da Barra no mata-mata decisivo para o acesso à Série C de 2024.