O presidente do Colo-Colo, Alfredo Stöhwing, voltou a comentar sobre o atacante Juan Martín Lucero, acertado com o Fortaleza para 2023. Na entrevista coletiva de apresentação do volante Carlos Palacios, o mandatário do clube chileno revelou que contratou advogados europeus para ficar à frente do imbróglio jurídico envolvendo Colo-Colo, Lucero e Fortaleza.
Alfredo Stöhwing citou novamente que não há cláusula de saída no contrato do atacante. Com o imbróglio, Lucero não se reapresentou ao Colo-Colo para dar início a 2023. A equipe chilena estreia domingo (15) contra o Deportes Magallanes, pela Supercopa do Chile, e não contará com a presença do artilheiro.
"Contratamos um importante escritório europeu de advogados que tomaram a frente do caso. Eles estão tomando todas as medidas para proteger o patrimônio do clube. Está nas mãos de especialistas", contou.
"Não há cláusula de saída. Uma coisa lamentável. Mas agora estamos fortalecendo a equipe e não vai haver consequências negativas para o Colo-Colo pela saída de Juan Martín Lucero", concluiu Alfredo Stöhwing.
Entenda o caso
Lucero tem contrato com o Colo-Colo até 2025. O centroavante comunicou à diretoria chilena que não deseja permanecer e que pretende se transferir para o Fortaleza.
O grande entrave para a rescisão de Lucero com o Colo-Colo seria a multa rescisória. As partes possuem entendimentos distintos sobre o vínculo.
Em coletiva na última terça-feira (3), o presidente Alfredo Stöhwing, do Colo-Colo, informou não haver multa rescisória no contrato de Lucero. “O contrato não tem cláusula de saída em nenhum momento. Vamos tomar medidas contra aqueles que resultam responsáveis nos termos legais”.
Segundo a imprensa argentina, no entanto, o documento tem uma multa de penalidade em caso de quebra de vínculo, válida a partir de 2024. O valor é de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,3 milhões na cotação atual).
Na compreensão do staff de Lucero, o pagamento desse valor é suficiente para rescindir o contrato e ficar livre. O atacante informou que ativará a cláusula. Já o Colo-Colo alega que isso não é a multa e, para uma eventual saída, é necessária uma quantia diferente, em outra negociação, pelo valor que o clube quiser.
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