O Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudtor), enviou ofício a Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, solicitando informações sobre as medidas que a entidade vai tomar a respeito dos casos de racismo contra torcidas de Ceará e Fortaleza. O documento foi encaminhado nesta quinta-feira (26).
As equipes cearenses enfrentaram Independiente e River Plate pela Sul-Americana e Libertadores, respectivamente. Em solo argentino, alvinegros e tricolores foram vítimas de atos racistas por parte dos torcedores das equipes locais que, além de gestos obscenos, imitaram um macaco e chegaram até a jogar banana. Os episódios ocorreram nos dias 25 de maio e 13 de abril.
No documento, o MPCE ressalta que o crime de racismo tem ocorrido de forma rotineira em jogos das equipes cearenses em outros países. Além disso, pede providências da Conmebol no intuito de evitar as condutas criminosas. Caso contrário, a entidade pode sofrer pena de medidas judiciais internacionais. O Nudtor ainda não obteve resposta da entidade. Ceará e Fortaleza se pronunciaram contra os atos de racismo.
RELEMBRE AS IMAGENS:
No dia 13 de abril, o Fortaleza enfrentou o River Plate em jogo da Libertadores. Antes do início da partida, torcedores do time argentino imitaram um macaco e jogaram banana em direção aos tricolores que acompanhavam o jogo.
Já os alvinegros foram vítimas de atos racistas no último dia 25 de maio, quando o Ceará enfrentou o Independiente pela Sul-Americana. Os torcedores da equipe adversária imitaram macaco e provocaram a torcida que foi torce