Previdência: Maia ouve governadores do NE e costura acordo de inclusão de estados e municípios

Presidente da Câmara disse que volta a conversar a conversar com chefes do Executivo após almoço

Escrito por Redação ,
Legenda: Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, tenta costurar acordo com governadores do Nordeste para a votação da proposta da reforma da Previdência
Foto: Foto: Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou hoje, após participar de reunião com governadores do Nordeste sobre a reforma da Previdência, que o acordo para reincluir estados e municípios na proposta ainda está indefinido. Maia informou que vai participar ainda hoje de uma reunião com líderes e retomar o contato com os governadores para tentar concluir o acordo. 

“Governadores colocaram o que era relevante para eles, eu coloquei aquilo que pode ser construído, vou conversar com os líderes depois do almoço, depois volto a conversar com os governadores e vejo se encontro um denominador comum”, disse o presidente.

Maia ressaltou que a participação de estados e municípios na reforma da Previdência é fundamental para transmitir à sociedade otimismo em relação às reformas e à responsabilidade para recuperar as contas públicas e a credibilidade do País.

O presidente reafirmou que a votação do relatório pode ser adiada, desde que o acordo com os governadores seja feito. A expectativa era votar parecer nesta semana.

“Pode ser votada na quinta, na terça que vem. Dois ou três dias de atraso por conta de um bom acordo, vale muito mais o bom acordo”, afirmou Rodrigo Maia.

Em março, Maia defendeu a decisão do governo de retirar servidores estaduais e municipais da proposta de reforma da Previdência. Na época, ele sustentou que a decisão ajudaria a aprovação do texto pelo Congresso

Governo

Já a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou que não há motivos para atrasar a votação do relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) na comissão especial. Segundo ela, atrasar a votação no colegiado pode apertar o prazo para votar no Plenário ainda neste semestre.

“A população está cobrando a reforma. A gente não tem dúvidas de nada. Qual a lógica de não votar nesta semana na comissão? ”, questionou a líder.

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