Número de óbitos por Covid-19 sobe para cinco no Ceará; São 359 casos confirmados

Estado tem 359 pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Estado. O governador anunciou a prorrogação do decreto de fechamento de comércios e estabelecimentos não essenciais até 5 de abril

Escrito por Redação ,

Subiu para 359 o número de pessoas diagnosticadas com Covid-19 no Ceará, segundo informe a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), divulgado neste domingo (29). Mais um óbito foi confirmado no Estado, totalizando cinco, segundo a Pasta estadual. Mais cedo, no fim da tarde, o Ministério havia divulgado que o Ceará estava em terceiro lugar no ranking nacional, com 348 casos e 5 óbitos. 

Mesmo com a atualização, Ceará segue em 1º lugar do Nordeste à frente da Bahia (154), Pernambuco (73), Rio Grande do norte (68), Alagoas (17), Maranhão e Sergipe, com 16 cada, além da Paraíba e Piauí (14).

Dos 184 municípios cearenses, 11 já estão com registros confirmados da Covid-19. São Aquiraz (7), Caucaia (1), Fortaleza (338), Fortim (1), Itaitinga (1), Juazeiro do Norte (1), Maracanaú (1), Maranguape (1), Mauriti (1), Quixadá (2) e Sobral (5). Fortaleza reúne todos os óbitos. 

Mortos por coronavírus no Ceará

Os três primeiros óbitos em decorrência da Covid-19 no Ceará foram registrados entre 4 e 11 dias após os primeiros sintomas do coronavírus nas vítimas. Entre elas, duas mulheres, de 84 e 85 anos, e um homem de 74 anos. Os três tinham doenças crônicas pré-existentes e moravam na Capital. 

A quarta morte foi divulgada pelo governador Camilo Santana, neste sábado (28), Já a quinta foi anunciada neste domingo. O governador também anunciou a prorrogação do decreto de fechamento de comércios e estabelecimentos não essenciais até 5 de abril. 

No Estado, o primeiro paciente com coronavírus foi confirmado no dia 15 de março e, cinco dias depois, a Sesa oficializou que o Estado chegou a transmissão comunitária, quando não é possível saber a origem da infecção. 

Pacientes internados com coronavírus no Ceará

Dentre os 359 casos confirmados, 27 (7,5%) estão hoje em internação hospitalar sendo que destes, 10 (37,0%) estão hospitalizados em enfermarias, 17 (63,0%) estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 10 (2,8%) receberam alta hospitalar.

Do total de pacientes internados, 26 (97,3%) estão em hospitais de Fortaleza

Governo prorroga quarentena 

Para tentar frear a transmissão da doença, dentre outras medidas, o governador emitiu um decreto no dia 19 de março restringindo a abertura de espaços como bares, comércios, igrejas e escolas e autorizando somente a manutenção dos serviços essenciais como farmácias, supermercados e hospitais. Neste sábado (28), ele prorrogou o Decreto por mais uma semana, até o dia 5 de abril. 

"O atual decreto vale até amanhã à meia-noite e eu, após todas essas reuniões, ouvindo, sei que é importante a preocupação do setor produtivo com a economia, negócios, essa preocupação é nossa também mas nesse momento o que deve prevalecer, e não tenho dúvida que estou tomando a decisão que considero mais correta nesse momento, é proteger o cearense", explicou Camilo Santana. 

Além disso, o Estado segue recomendando o isolamento social como forma de barrar a transmissão do novo coronavírus que vem apresentando, apesar das variações, uma curva de contaminação muito alta, com muitos casos confirmados em um curto intervalo de tempo no Ceará. 

Devem fechar: 

  • bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres 
  • templos, igrejas e demais instituições religiosas; 
  • museus, cinemas e outros equipamentos culturais, público e privado; 
  • academias, clubes, centros de ginástica e estabelecimentos similares; 
  • lojas ou estabelecimentos que pratiquem o comércio ou prestem serviços de natureza privada; 
  • “shopping center”, galeria/centro comercial e estabelecimentos congêneres, salvo quanto a supermercados, farmácias e locais que prestem serviços de saúde no interior dos referidos dos estabelecimentos; 
  • feiras e exposições; 
  • indústrias, excetuadas as dos ramos farmacêutico, alimentício, de bebidas, produtos hospitalares ou laboratoriais, obras públicas, alto forno, gás, energia, água, mineral, produtos de limpeza e higiene pessoal, bem como respectivos fornecedores e distribuidores. 

Não devem fechar: 

  • órgãos de imprensa e meios de comunicação e telecomunicação em geral 
  • serviços de call center 
  • estabelecimentos médicos, odontológicos para serviços de emergência, hospitalares, laboratórios de análises clínicas, farmacêuticos, psicológicos  
  • clínicas de fisioterapia e de vacinação 
  • distribuidoras e revendedoras de água e gás 
  • distribuidores de energia elétrica 
  • serviços de telecomunicações 
  • segurança privada 
  • postos de combustíveis 
  • funerárias 
  • estabelecimentos bancários 
  • lotéricas 
  • padarias 
  • clínicas veterinárias 
  • lojas de produtos para animais 
  • lavanderias 
  • supermercados/congêneres 
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