A partir do dia 1º de julho, início das férias, o Corpo de Bombeiros do Estado irá intensificar as ações preventivas para evitar a ocorrência de afogamentos e de crianças perdidas na Praia do Futuro, em Fortaleza. Durante o período, a equipe de salvamento deverá ser ampliada e 25 bombeiros irão atuar todos os dias no local.
Atualmente, a equipe do Corpo de Bombeiros na praia conta com 12 homens trabalhando todos os dias durante a semana e 20 no fim de semana. O grupamento, distribuído em oito quilômetros da praia, atua em nove postos no local. "Durante o período de baixa estação, esse contingente é o bastante, mas quando chegam as férias, é preciso aumentar esse número, pois os afogamentos costumam aumentar em média 30%", afirma o Sargento Abreu Neto, fiscal de praia do Corpo de Bombeiros.
De janeiro a junho deste ano, o Corpo de Bombeiros registrou 157 casos de afogamento na Praia do Futuro. Também foram apurados dois óbitos por afogamento no local. No entanto, de acordo com o Sargento Neto, as mortes ocorreram em locais que não possuem pontos de atuação dos Bombeiros.
"Contamos ainda com uma viatura que passa o dia rodado pela praia e, nas férias, também teremos uma moto aquática que também irá auxiliar nos resgates", destaca.
Além dos afogamentos, outra ocorrência comum na praia é a de crianças que acabam se perdendo dos país. Somente no primeiro semestre deste ano, 17 crianças foram encontradas por bombeiros perdidas dos responsáveis. Durante todo o ano de 2014, esse número foi de 27 crianças.
Cuidados são necessários
Apesar da ampliação do contingente, o Sargento da corporação ressalta que também é preciso uma atenção redobrada dos banhistas. Dentre os principais cuidados, os Bombeiros pedem para que a população procure se informar sobre os cuidados antes de entrar no mar e que evitem que as crianças tomem banho desacompanhadas.
Somente neste ano, mais de 18 mil ações preventivas foram realizadas na Praia. "Buscamos alertar o máximo possível de pessoas. Entregamos panfletos e conversamos com os banhistas sobre os principais riscos", enfatiza Neto.
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