'Maníaco da Mooca’: desaparecido, suspeito pode ter sido morto por tribunal do crime em SP
No último contato feito para a família, no dia 17 de setembro, ele teria revelado o desejo de se entregar a polícia
Procurado por atacar mulheres no bairro da Mooca, em São Paulo, Solirano de Araújo Sousa não mantém contato com a família desde a última terça-feira (17), segundo depoimento dos parentes às autoridades. As informações são da CNN.
A família do suspeito disse que ele estava "afundado nas drogas", e que não há informações sobre sua localização. A polícia não descarta a possibilidade de o homem ter sido assassinado.
Segundo a investigação, no último contato de Solirano com a família ele teria revelado o desejo de se entregar à polícia. Em um determinado momento a chamada foi interrompida. Familiares tentaram retornar a ligação, mas sem sucesso pois o celular já estava sem sinal.
A polícia rastreou o aparelho e o último registro aponta que o celular estaria no interior da comunidade do Jardim Elba. As últimas movimentações bancárias feitas por ele também foram realizadas na data do último registro da geolocalização do aparelho usado pelo acusado.
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Hipótese de 'tribunal do crime'
O delegado responsável pelo caso, Ricardo Salvatori, confirmou à CNN que não descarta a hipótese de o suspeito ter sido vítima do "tribunal do crime".
A cúpula informal é organizada por membros da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que aplicam penas contra pessoas que cometem atos não tolerados pela facção, como crimes sexuais.
A Polícia Civil de São Paulo continua as buscas por Solirano, que é acusado de atacar pelo menos sete mulheres na região da Mooca. Nas imagens que circulam sobre o caso, o homem tenta agarrar as vítimas e levá-las para dentro do seu veículo.