Fiocruz diz que flexibilizar uso de máscara é 'prematuro'

Há dois anos a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarava a pandemia do novo coronavírus

Escrito por Redação ,
pessoa segurando máscara estendida
Legenda: O uso de máscaras se tornou essencial para combater epidemias e pandemias
Foto: Shutterstock

O novo Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19, publicado nesta sexta-feira (11), avalia que é "prematuro" relaxar as medidas protetivas — como uso de máscara — diante do cenário atual. Segundo os pesquisadores, é necessário ter prudência na adoção de qualquer medida de flexibilização. 

O relatório diz que esse relaxamento pode gerar um risco de retrocesso. "Flexibilizar medidas como o distanciamento físico ou o abandono do uso de máscaras de forma irrestrita colabora para um possível aumento de casos, internações e óbitos, e não nos protege de uma nova onda", afirmam os pesquisadores no documento. 

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No Brasil, estados como São Paulo e Rio de Janeiro já anunciaram medida que acabou com a obrigatoriedade da máscara. No Ceará, o governador Camilo Santana anunciou nesta sexta que a flexibilização do uso da proteção em locais abertos será discutida na semana que vem

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Distanciamento

Outra questão ressaltada pelos pesquisadores é o relaxamento do distanciamento físico, que voltou ao centro das atenções depois do Carnaval.

"O aumento de casos, mesmo entre vacinados, aumenta a demanda de hospitalizações e possivelmente os óbitos. Atualmente, o ideal é voltarmos ao padrão do início da pandemia, quando recomendávamos fortemente o uso de máscaras, higienização de mãos e evitar as aglomerações”, explicam.

O boletim também defende a necessidade de aplicação de uma 4ª dose de vacina em pessoas com no mínimo 78 anos, seis meses após a dose de reforço.

Nesta sexta, completam-se dois anos desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do novo coronavírus.

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