Filha de médico morto por advogada com bolo envenenado desabafa após seis meses do caso: 'Faz falta'

Maria Paula Pereira compartilhou uma foto com o pai, Leonardo Pereira Alves, nas redes sociais

Escrito por Redação ,
Maria Paula e seu pai Leonardo abraçados em foto em preto e branco
Legenda: Maria Paula publicou o desabafo nas redes sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Maria Paula Pereira, filha do médico Leonardo Pereira Alves, 58, que morreu após comer um bolo de pote envenenado dado pela ex-cunhada, Amanda Partata, contou que já recebeu mensagens de mais de 200 pessoas diferentes contando boas ações do pai.

"Queria muito que esse tipo de contagem existisse depois que o senhor tivesse entrado comigo na igreja, conhecido seus netos. [...] Depois de a gente viajar à Tailândia, como sempre sonhamos. Tenho certeza que agora é um anjo e continua tudo aquilo de bom que sempre fez. O senhor faz falta", desabafou a médica nas redes sociais.

No texto, Maria Paula disse ainda que tem recebido diversos relatos de boas ações de Leonardo. "Mais de 200 pessoas me mandaram mensagem falando: 'Ele que arranjou meu primeiro emprego', 'ele arranjou minha casa', 'ele me estendeu a mão quando eu estava sem conseguir pagar o pão para comer', 'ele me benzeu e me salvou na fé'", compartilhou ela.

Leonardo era ex-servidor da Polícia Civil. Além dele, também foi vítima do envenenamento a avó de Maria Paula e mãe do médico, de 86 anos, chamada Luzia Alves.

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Lembre caso

Amanda Partata é advogada e está presa desde o dia 20 de dezembro, acusada de matar o ex-sogro, Leonardo, e a mãe dele, Luzia, envenenados com um bolo de pote. O caso aconteceu em Goiânia.

Um exame de insanidade mental constatou que a acusada tinha plena consciência do que estava fazendo quando ofereceu às vítimas os doces contaminados. "Nosso entendimento é que a periciada [Amanda] era plenamente capaz de se determinar sobre seus atos. [...] Em seus atos, claramente, podemos observar características de planejamento, meditação e os cuidados para que sua intenção de cometer o ato ilícito não fosse descoberto", dizem trechos do laudo, obtidos pela TV Anhanguera.

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