Trump ameaça taxar países como Brasil e Índia: 'Nos taxam muito. Vamos taxá-los da mesma forma'

O presidente eleito dos Estados Unidos declarou que as tarifas deixarão o país rico

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Donald Trump
Legenda: Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos novamente
Foto: Shutterstock

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu proposta de elevar tarifas para produtos estrangeiros, alegando ser uma resposta a países que taxam as exportações estadunidenses. Durante coletiva realizada em Mar-a-largo, nesta segunda-feira (16), o republicano citou nações que teriam tarifas elevadas na visão dele como Brasil e Índia. 

“A Índia taxa muito, o Brasil nos taxa muito. Se eles querem nos taxar, tudo bem, mas vamos taxá-los da mesma forma”, declarou Trump. Conforme o político, as "tarifas farão o país rico".

Já ao ser questionado sobre o impacto inflacionário da imposição de novas tarifas, Trump afirmou relembrou a série de tarifas aplicadas em seu primeiro mandato. Em seu discurso, declarou que o aumento não resultou no crescimento da inflação. 

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Ameaça aos Brics 

Em novembro, Trump já tinha feito uma ameaça ao Brasil e aos Brics. Ele disse que poderá impor tarifas de 100% aos países do Brics se tentarem enfraquecer a hegemonia do dólar no comércio internacional. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, Irã, Egito e Emirados Árabes Unidos fazem parte do bloco.

"Pedimos que se comprometam a não criar nunca uma nova moeda do Brics, e a não apoiar nenhuma outra moeda para substituir o possante dólar americano, ou enfrentarão tarifas de 100%", escreveu Trump em sua rede Truth Social. 

Investimentos nos EUA

Na coletiva de imprensa, Trump também anunciou que o Softbank fará investimento de US$ 100 bilhões nos EUA ao longo dos próximos quatro anos, demonstrando confiança no mandato. O foco será em inteligência artificial e outras indústrias do futuro.

O presidente eleito repetiu uma proposta de que aqueles que investirem mais de US$ 1 bilhão, terá facilidades com licenças federais, incluindo ambientais. O republicano defendeu os planos para aumento da exploração de hidrocarbonetos no país, dizendo que há energia suficiente nos Estados Unidos para não ser necessário importar de outros lugares, citando a Venezuela.

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