Terremoto no Marrocos deixou mais de 1.200 mortos; líderes mundiais oferecem ajuda
O balanço foi divulgado pelo Ministério do Interior do país, e um terço do país pode te sido afetado
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O número de mortos em decorrência do forte terremoto - de magnitude 7 - que atingiu o centro do Marrocos, na sexta-feira (8), chegou a mais de 1.200, segundo o Ministério do Interior do país. Diante da tragédia, líderes mundiais ofereceram ajuda ao país africano.
O Ministério do Interior do Marrocos informou ainda o terremoto matou pessoas nas províncias e nos municípios de al-Haouz, Marrakech , Ouarzazate, Azilal, Chichaoua e Taroudant. E estima-se que há pelo menos 329 pessoas feridas. O número pode aumentar, alertam as autoridades.
O terremoto foi o mais forte a atingir aquela região do país do norte da África em mais de 100 anos, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
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Diversos líderes mundiais repercutiram a ocorrência e enviaram mensagens de condolência após receberem a notícia da tragédia. O presidente francês, Emmanuel Macron, diz estar “devastado” com a notícia e acrescentou que o país está pronto para ajudar com esforços de socorro.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, que participam da cúpula do G20, na Índia, enviaram condolências ao povo marroquino.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, iniciou o discurso de abertura da Cúpula do G20, neste sábado, oferecendo suas “sinceras condolências a todos os afetados” pelo terremoto.
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, instruiu os órgãos governamentais a se organizarem para o fornecimento de assistência ao Marrocos, incluindo a preparação para enviar uma delegação de ajuda.
O presidente russo, Vladimir Putin afirmou que a Rússia partilhava “a dor e o luto do amigo povo marroquino”. O líder ucraniano Volodymyr Zelensky, enviou as "mais profundas condolências" a Marrocos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que está pronta para ajudar o governo marroquino.
Como foi o terremoto no Marrocos?
O epicentro do terremoto foi nas montanhas do Alto Atlas e o tremor ocorreu pouco depois das 23 horas, no horário local (19h de Brasília), a uma profundidade relativamente rasa, a cerca de 71 km a sudoeste de Marrakech, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
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Autoridades informam que muitas das mortes ocorreram em áreas remotas e de difícil acesso e relatórios divulgados até o momento informam que há grandes dificuldades em chegar a aldeias nas montanhas do Alto Atlas, severamente atingidas pelo tremor.
A chegada das equipes de resgate a esses locais, que têm muitas construções antigas, pode levar dias segundo as autoridades.