Mulher que levava vida de luxo presa por chefiar facção criminosa tem prisão domiciliar concedida

A defesa de Jéssica Andrade Silva pediu prisão domiciliar alegando que ela possui dois filhos. A ex-influencer foi presa em junho, suspeita de chefiar facção no Ceará

Escrito por Redação ,
Legenda: Jéssica é suspeita de chefiar facção criminosa após prisão de Vicente Peru, seu companheiro
Foto: Divulgação/ Redes sociais

A Justiça do Ceará concedeu prisão domiciliar para a ex-influencer Jéssica Andrade Silva, presa em junho suspeita de chefiar facção criminosa no Estado. A mulher, que antes da prisão exibia vida de luxo nas redes sociais, era companheira de Vicente Antônio de Freitas Filho, 36, conhecido como Vicente Peru, um dos chefes da organização criminosa à qual está relacionada.

Jéssica foi presa em Salvador, na Bahia, no dia 22 de junho. De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), a defesa de Jéssica ingressou com pedido de liberdade provisória alegando que ela é mãe de duas crianças menores de 12 anos.

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Ao analisar o pedido, o Juízo da Vara de Delitos de Organizações Criminosas determinou a prisão domiciliar de Jéssica Andrade,  com aplicação de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição do uso de aparelho celular ou fixo.

Ela também fica proibida de receber qualquer tipo de visita, com exceção de familiares até o 2º grau, profissionais da saúde e advogados com procuração nos autos.

Jéssica foi denunciada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público estadual.

Chefe de facção

Conforme as investigações da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Jéssica teria participado diretamente das ordens de Vicente Peru, seu companheiro, em algumas situações "ou colaborava de alguma forma para que estas ocorressem",

Vicente Peru, segundo a Polícia, foi capturado em 2016, em Goiás, e está recolhido no Sistema Penitenciário Federal desde 2017. Desde então, Jéssica teria absorvido algumas das funções dele na organização, "tendo amplo conhecimento dos negócios ilícitos" do ex-companheiro.

 

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