Fiéis vão em romaria à Cruz da Romana
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Redação
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Sobral (Sucursal) — Hoje, comemora-se a Festa da Exaltação da Santa Cruz, data católica mundial que remonta o século VII da era cristã onde, simbolica-mente, está representa-da a salvação da humanidade através do sacrifício de Cristo na cruz.
Para relembrar a data, a cidade de Meruoca espera receber cerca de seis mil fiéis em romaria ao Santuário da Santa Cruz, no Sítio São Braz, local construído sobre a Cruz da Romana, uma escrava morta no início do século passado e tida como santa em toda região.
O responsável pela paróquia, padre Francisco Alves de Magalhães, disse que a maioria dos visitantes vem em busca do santuário atribuindo milagres à Romana. Venerado pelo povo, mas não oficializada pela Igreja, o Santuário da Santa Cruz foi construído para atender o desejo dos fiéis. “A festa da Exaltação significa reconhecer que a salvação vem da cruz de Cristo. Como Romana não é reconhecida oficialmente, construímos o Santuário da Santa Cruz e unimos as duas devoções, porque, na verdade, é o mesmo simbolismo”.
Um dos pontos mais procurados do Santuário é o caminho de 365 degraus, que inicia no Município da Palestina, no pé da serra, e termina no alto do templo. No percurso podem ser encontradas estátuas em tamanho real que contam a história da via-sacra de Jesus Cristo. No local está preservado o primeiro oratório dedicado à Romana, construído em 1912, além da cruz que originou a devoção, a mesma onde, inicialmente, eram colocados objetos e ex-votos.
A abertura da Festa da Exaltação tem início hoje, com a procissão da Santa Cruz, que sairá do Centro de Formação Murmúrio da Natureza, na Casa das Irmãs Filhas de Santana, Sítio Recife, seguindo até o Santuário.
Amanhã, a programação religiosa começa a partir das 19h30min, com missa campal e confissão. No próximo sábado, a programação é a mesma do dia anterior, seguida de grande leilão.
O encerramento dos festejos será realizado no domingo, a partir das 18 horas. Na ocasião, além de missa campal, haverá batizados.
Reza a história que Romana teria vivido no final do século XIX, no Sítio São Braz, na serra da Meruoca. Escrava de um português, grande proprietário de terras na região, Romana teria sido perseguida pelo filho do patrão que queria desvirginá-la, pois sabia que ela havia feito votos de castidade.
Depois de duas frustradas tentativas de estupro, o rapaz conseguiu isolar Romana num lugar ermo onde a teria matado. Diz a lenda que, sob a observação velada de um escravo amigo, a escrava foi cruelmente torturada no tronco e teve os olhos, as unhas e os órgãos sexuais arrancados.
No local onde teria sido morta, foi colocada uma cruz, a da Romana e, desde então, andarilhos, escravos e moradores das redondezas passaram a visitar regularmente o local. Até hoje, não são poucos os casos de pessoas que atribuem graças alcançadas aos poderes divinos da mártir.
Durante todo século XX a peregrinação à Cruz foi intensa, até que no dia 11 de agosto de 2002 foi rezada a primeira missa no local, e os donos do Sítio São Braz, conhecidos como Machado e Marilack, decidiram que ali seria construído o Santuário da Santa Cruz, homenageando o sacrifício de Romana.
Transformado em um dos pontos turísticos mais visitados da região, o Santuário da Santa Cruz virou referência para romeiros, estudiosos e turistas que desejam conhecer, de perto, a história de força da escrava que perdeu a vida tendo como ideal a castidade e a reclusão.
Para relembrar a data, a cidade de Meruoca espera receber cerca de seis mil fiéis em romaria ao Santuário da Santa Cruz, no Sítio São Braz, local construído sobre a Cruz da Romana, uma escrava morta no início do século passado e tida como santa em toda região.
O responsável pela paróquia, padre Francisco Alves de Magalhães, disse que a maioria dos visitantes vem em busca do santuário atribuindo milagres à Romana. Venerado pelo povo, mas não oficializada pela Igreja, o Santuário da Santa Cruz foi construído para atender o desejo dos fiéis. “A festa da Exaltação significa reconhecer que a salvação vem da cruz de Cristo. Como Romana não é reconhecida oficialmente, construímos o Santuário da Santa Cruz e unimos as duas devoções, porque, na verdade, é o mesmo simbolismo”.
Um dos pontos mais procurados do Santuário é o caminho de 365 degraus, que inicia no Município da Palestina, no pé da serra, e termina no alto do templo. No percurso podem ser encontradas estátuas em tamanho real que contam a história da via-sacra de Jesus Cristo. No local está preservado o primeiro oratório dedicado à Romana, construído em 1912, além da cruz que originou a devoção, a mesma onde, inicialmente, eram colocados objetos e ex-votos.
A abertura da Festa da Exaltação tem início hoje, com a procissão da Santa Cruz, que sairá do Centro de Formação Murmúrio da Natureza, na Casa das Irmãs Filhas de Santana, Sítio Recife, seguindo até o Santuário.
Amanhã, a programação religiosa começa a partir das 19h30min, com missa campal e confissão. No próximo sábado, a programação é a mesma do dia anterior, seguida de grande leilão.
O encerramento dos festejos será realizado no domingo, a partir das 18 horas. Na ocasião, além de missa campal, haverá batizados.
Reza a história que Romana teria vivido no final do século XIX, no Sítio São Braz, na serra da Meruoca. Escrava de um português, grande proprietário de terras na região, Romana teria sido perseguida pelo filho do patrão que queria desvirginá-la, pois sabia que ela havia feito votos de castidade.
Depois de duas frustradas tentativas de estupro, o rapaz conseguiu isolar Romana num lugar ermo onde a teria matado. Diz a lenda que, sob a observação velada de um escravo amigo, a escrava foi cruelmente torturada no tronco e teve os olhos, as unhas e os órgãos sexuais arrancados.
No local onde teria sido morta, foi colocada uma cruz, a da Romana e, desde então, andarilhos, escravos e moradores das redondezas passaram a visitar regularmente o local. Até hoje, não são poucos os casos de pessoas que atribuem graças alcançadas aos poderes divinos da mártir.
Durante todo século XX a peregrinação à Cruz foi intensa, até que no dia 11 de agosto de 2002 foi rezada a primeira missa no local, e os donos do Sítio São Braz, conhecidos como Machado e Marilack, decidiram que ali seria construído o Santuário da Santa Cruz, homenageando o sacrifício de Romana.
Transformado em um dos pontos turísticos mais visitados da região, o Santuário da Santa Cruz virou referência para romeiros, estudiosos e turistas que desejam conhecer, de perto, a história de força da escrava que perdeu a vida tendo como ideal a castidade e a reclusão.