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Para 2024, Capitão Wagner aposta em ‘onda’ da oposição em Sobral, Fortaleza e Região Metropolitana

A entrevista com o político foi a primeira de uma série de conversas realizadas pelo Diário do Nordeste com dirigentes partidários a pouco mais de um ano das eleições de 2024

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(Atualizado às 06:14)
Presidente do União Brasil, Capitão Wagner
Legenda: Presidente do União Brasil, Capitão Wagner
Foto: Kid Jr

Após eleger aliados — que desde então viraram adversários — em municípios estratégicos em 2020, o presidente do União Brasil, Capitão Wagner, aposta em uma nova “onda” da oposição para as eleições do próximo ano. No alvo, além de Fortaleza, onde o político já confirmou sua pré-candidatura, estão também municípios da Região Metropolitana da Capital. 

A expectativa do oposicionista é de que a “onda do 44” (em referência ao número do União Brasil nas urnas) também invada Sobral, reduto da família Ferreira Gomes. As declarações do dirigente partidário foram dadas nesta quinta-feira (21), em entrevista aos editores e colunistas de Política do Diário do Nordeste, Jéssica Welma e Wagner Mendes. 

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Durante a participação na live do PontoPoder, o político revelou planos e estratégias para o próximo ano.  A entrevista foi a primeira de uma série de conversas com dirigentes partidários a pouco mais de um ano das eleições de 2024. O Diário do Nordeste também publica a série “Influências Partidárias”, onde narra a história dos partidos no Ceará. 

Atualmente, Wagner comanda a Secretaria da Saúde de Maracanaú e é do município que deve sair uma das principais apostas eleitorais do União Brasil com a candidatura à reeleição de um dos mais tradicionais políticos cearenses, Roberto Pessoa (União).

O prefeito foi um dos poucos aliados de Wagner eleito em 2020 que se manteve na oposição. Professor Marcelão, de São Gonçalo do Amarante, e Vitor Valim, de Caucaia, por exemplo, atualmente integram a base fiel de aliados do governador Elmano de Freitas (PT).

O presidente do União Brasil reconhece que é difícil atrair e manter mandatários em uma sigla que atua na oposição. Contudo, Wagner se diz otimista para o pleito do próximo ano.

“Quando temos uma candidatura competitiva como a minha, em Fortaleza, a do Roberto Pessoa, em Maracanaú, a do George Valentim, em Maranguape, a do Deuzinho Filho, em Caucaia, a da família do Moses Rodrigues em Sobral e em mais alguns municípios nos dá a expectativa de bons resultados”, disse.

“Podemos ter uma onda do 44 com candidaturas fortes em Fortaleza, Maracanaú, Maranguape, Pacajus e Caucaia, isso pode ajudar qualquer candidatura, se criar uma onda do 44” 
Capitão Wagner
Presidente do União Brasil

Ex-aliados 

Sobre os antigos aliados que atualmente integram o grupo governista, Wagner teceu críticas, especialmente contra o prefeito de Caucaia, Vitor Valim.

“Tenho plena convicção de que qualquer guinada de 180 graus é muito cara aos políticos”, apontou o político. 

“O Vitor foi eleito com discurso de oposição, de centro-direita, votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma (Rousseff), fez chacota, inclusive, na votação. De repente, virou o maior apoiador, militante do PT. O eleitor do PT não come esse ‘h’, o da direita sabe que isso é muito ruim, acho que o julgamento vai ser feito na eleição do próximo ano. Vai ser difícil convencer o eleitor que um cara que tinha um discurso duro de centro-direita agora é um discurso progressista de esquerda, o eleitor não vai entrar nessa”
Capitão Wagner
Presidente do União Brasil

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