Juízes pedem reforço policial
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Redação
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A primeira preocupação de alguns magistrados é com o pequeno contingente policial do município
O pequeno contingente policial nos municípios do Interior do Estado tem sido um motivo de preocupação a mais para os juízes eleitorais responsáveis pelo comando das eleições municipais. Como em época de campanha eleitoral é natural que os ânimos se exaltem, os magistrados têm pedido reforço policial ao Tribunal Regional Eleitoral para garantir a segurança do pleito nos municípios. Até agora juízes presidentes de sete Zonas eleitorais do Ceará (Granja, Cascavél, Mulungu, Santa Quitéria, Monsenhor Tabosa, Marco e Russas) fizeram pedido de aumento do efetivo.
O argumento da falta de policiais foi utilizado, por exemplo, pelos juizes Evaldo Lopes Vieira e Aristófanes Vieira Coutinho Júnior, dos municípios de Granja e Cascavel, respectivamente, que conversaram com a reportagem do Diário do Nordeste no último sábado, oportunidade em que os juizes eleitorais estiveram reunidos na Escola Superior da Magistratura com a Corregedora Eleitoral.
O doutor Evaldo Vieira destacou as divergências entre as duas candidaturas que disputam a Prefeitura do município de Granja, ao afirmar que o efetivo policial do município era insuficiente para atender a demanda dos atos políticos. ´Granja é um município muito extenso. Já aconteceram casos de agressões em alguns atos e eu achei por bem solicitar o reforço ao TRE tendo em vista os riscos desta campanha eleitoral´, disse o magistrado.
A decisão dele, no entanto, foi tomada depois de um homicídio ocorrido na última quinta-feira, em que um cidadão foi morto a facada, nas proximidades de um comício. Evaldo deixou claro que não há informações que comprovem que o assassinato foi cometido por motivação política. ´Não sei se houve motivação política, mas ocorreu dentro de um ambiente de evento político. Também por isso resolvi pedir reforço à desembargadora (Huguette Braquehais, presidente do TRE)´, disse ele.
Outra justificativa do magistrado é a extensão territorial do município que tem distrito localizado a mais de 100 quilômetros da sede. ´Quando acontece um comício nessas localidades mais longe da sede fica complicado de os poucos policiais deslocarem homens para aquele ato. Imagine quando tem comício em mais de uma localidade no mesmo dia´.
Da mesma maneira, o município de Cascavel também poderá receber reforço policial, conforme disse o juiz Aristófanes Coutinho Júnior. ´Para o dia a dia, o efetivo de policiais já é muito pequeno e agora nesse período eleitoral, com uma grande movimentação isso se torna mais emergencial para a garantia da ordem pública no município´, destacou.
O pequeno contingente policial nos municípios do Interior do Estado tem sido um motivo de preocupação a mais para os juízes eleitorais responsáveis pelo comando das eleições municipais. Como em época de campanha eleitoral é natural que os ânimos se exaltem, os magistrados têm pedido reforço policial ao Tribunal Regional Eleitoral para garantir a segurança do pleito nos municípios. Até agora juízes presidentes de sete Zonas eleitorais do Ceará (Granja, Cascavél, Mulungu, Santa Quitéria, Monsenhor Tabosa, Marco e Russas) fizeram pedido de aumento do efetivo.
O argumento da falta de policiais foi utilizado, por exemplo, pelos juizes Evaldo Lopes Vieira e Aristófanes Vieira Coutinho Júnior, dos municípios de Granja e Cascavel, respectivamente, que conversaram com a reportagem do Diário do Nordeste no último sábado, oportunidade em que os juizes eleitorais estiveram reunidos na Escola Superior da Magistratura com a Corregedora Eleitoral.
O doutor Evaldo Vieira destacou as divergências entre as duas candidaturas que disputam a Prefeitura do município de Granja, ao afirmar que o efetivo policial do município era insuficiente para atender a demanda dos atos políticos. ´Granja é um município muito extenso. Já aconteceram casos de agressões em alguns atos e eu achei por bem solicitar o reforço ao TRE tendo em vista os riscos desta campanha eleitoral´, disse o magistrado.
A decisão dele, no entanto, foi tomada depois de um homicídio ocorrido na última quinta-feira, em que um cidadão foi morto a facada, nas proximidades de um comício. Evaldo deixou claro que não há informações que comprovem que o assassinato foi cometido por motivação política. ´Não sei se houve motivação política, mas ocorreu dentro de um ambiente de evento político. Também por isso resolvi pedir reforço à desembargadora (Huguette Braquehais, presidente do TRE)´, disse ele.
Outra justificativa do magistrado é a extensão territorial do município que tem distrito localizado a mais de 100 quilômetros da sede. ´Quando acontece um comício nessas localidades mais longe da sede fica complicado de os poucos policiais deslocarem homens para aquele ato. Imagine quando tem comício em mais de uma localidade no mesmo dia´.
Da mesma maneira, o município de Cascavel também poderá receber reforço policial, conforme disse o juiz Aristófanes Coutinho Júnior. ´Para o dia a dia, o efetivo de policiais já é muito pequeno e agora nesse período eleitoral, com uma grande movimentação isso se torna mais emergencial para a garantia da ordem pública no município´, destacou.