Pinheiro quer continuar como vice-governador
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Redação
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O petista, negando as especulações de que queria ser deputado, disse que só o partido mudará a sua ideia
O vice-governador do Estado, Francisco Pinheiro, afirmou ontem que o seu desejo político é continuar como vice-governador do Estado em uma nova possível chapa com o atual chefe do Executivo, Cid Gomes. Pinheiro descartou o que vinha sendo comentado de que partiria na tentativa de um mandato na Assembleia Legislativa. Ele admitiu, no entanto, buscar "um plano B", caso seja esse o desejo do seu partido, o PT.
Na manhã de ontem, Pinheiro embarcou para Brasília onde terá agenda de eventos pelo Governo do Estado. Ele disse, antes de partir, que o seu projeto pessoal é mesmo o de permanecer no cargo que está, colaborando com a gestão do PSB.
"Se depender de mim, a tendência é buscar permanecer como estou, como vice-governador. No entanto, como sou membro do PT, vou me submeter a alguma outra missão que o partido me determinar. Se o partido entender que o candidato a vice deve ser outro, procurarei um plano B", reafirmou.
A seu favor, ele mesmo disse ter o fato de a relação que tem com o próprio governador Cid Gomes e com o chefe de gabinete, deputado licenciado Ivo Gomes, ser das melhores. Quando questionado sobre o fato de o próprio governador estar advogando a seu favor, o vice disse: "o governador é um homem discreto. Ele não vai ficar falando isso. Mas a nossa relação é muito boa", garantiu.
Embora se coloque fora da disputa por uma vaga de deputado, o vice-governador assegurou que o PT tem quadros para a disputa por mandatos para além daqueles quatro que já estão no Legislativo. Ele disse, por exemplo, que o coordenador de articulação política da prefeita Luizianne Lins, Waldemir Catanho, seria um forte nome nesta disputa. Pinheiro fez um prognóstico de que o PT poderá fazer até sete deputados estaduais nas próximas eleições.
Estratégia
Em termos de estratégia eleitoral, Francisco Pinheiro diz ser importante que o partido tenha um candidato a senador no Estado, porém avisa que tudo isso tem que ser combinado com o governador Cid Gomes.
"Essa questão deve ser também decidida em nível nacional. O presidente Lula deverá conversar com o deputado Ciro Gomes e com o governador Cid. E é importante que o governador participe porque o apoio dele, se quisermos eleger um senador, é fundamental", argumenta o petista, ao apontar José Pimentel como candidato.
Embora Francisco Pinheiro tenha sido elogiado publicamente pelo governador em algumas oportunidades, o cargo que ele ocupa é estratégico na discussão que fará a composição da chapa. Cid garante que o PT permaneça com a vice-governadoria, enquanto o apoio dele é integral para que Eunício Oliveira concorra a uma vaga no Senado, conforme o arranjo político feito em 2006.
Não se sabe, no entanto, como o governador vê a hipótese, que é real, de o PT pedir uma das vagas de senador na coligação. Embora haja duas vagas em disputa, caso só tivesse Eunício como candidato, Cid ficaria livre para negociar apoio com outras siglas como o PSDB.
O vice-governador do Estado, Francisco Pinheiro, afirmou ontem que o seu desejo político é continuar como vice-governador do Estado em uma nova possível chapa com o atual chefe do Executivo, Cid Gomes. Pinheiro descartou o que vinha sendo comentado de que partiria na tentativa de um mandato na Assembleia Legislativa. Ele admitiu, no entanto, buscar "um plano B", caso seja esse o desejo do seu partido, o PT.
Na manhã de ontem, Pinheiro embarcou para Brasília onde terá agenda de eventos pelo Governo do Estado. Ele disse, antes de partir, que o seu projeto pessoal é mesmo o de permanecer no cargo que está, colaborando com a gestão do PSB.
"Se depender de mim, a tendência é buscar permanecer como estou, como vice-governador. No entanto, como sou membro do PT, vou me submeter a alguma outra missão que o partido me determinar. Se o partido entender que o candidato a vice deve ser outro, procurarei um plano B", reafirmou.
A seu favor, ele mesmo disse ter o fato de a relação que tem com o próprio governador Cid Gomes e com o chefe de gabinete, deputado licenciado Ivo Gomes, ser das melhores. Quando questionado sobre o fato de o próprio governador estar advogando a seu favor, o vice disse: "o governador é um homem discreto. Ele não vai ficar falando isso. Mas a nossa relação é muito boa", garantiu.
Embora se coloque fora da disputa por uma vaga de deputado, o vice-governador assegurou que o PT tem quadros para a disputa por mandatos para além daqueles quatro que já estão no Legislativo. Ele disse, por exemplo, que o coordenador de articulação política da prefeita Luizianne Lins, Waldemir Catanho, seria um forte nome nesta disputa. Pinheiro fez um prognóstico de que o PT poderá fazer até sete deputados estaduais nas próximas eleições.
Estratégia
Em termos de estratégia eleitoral, Francisco Pinheiro diz ser importante que o partido tenha um candidato a senador no Estado, porém avisa que tudo isso tem que ser combinado com o governador Cid Gomes.
"Essa questão deve ser também decidida em nível nacional. O presidente Lula deverá conversar com o deputado Ciro Gomes e com o governador Cid. E é importante que o governador participe porque o apoio dele, se quisermos eleger um senador, é fundamental", argumenta o petista, ao apontar José Pimentel como candidato.
Embora Francisco Pinheiro tenha sido elogiado publicamente pelo governador em algumas oportunidades, o cargo que ele ocupa é estratégico na discussão que fará a composição da chapa. Cid garante que o PT permaneça com a vice-governadoria, enquanto o apoio dele é integral para que Eunício Oliveira concorra a uma vaga no Senado, conforme o arranjo político feito em 2006.
Não se sabe, no entanto, como o governador vê a hipótese, que é real, de o PT pedir uma das vagas de senador na coligação. Embora haja duas vagas em disputa, caso só tivesse Eunício como candidato, Cid ficaria livre para negociar apoio com outras siglas como o PSDB.