“Enfia no rabo”, diz Eduardo Bolsonaro sobre uso de máscara contra a Covid-19

O parlamentar se irritou em live nas redes sociais na noite dessa quarta-feira (10), criticou a imprensa e ironizou o item de proteção

Escrito por Redação , politica@svm.com.br
Eduardo Bolsonaro
Legenda: Eduardo Bolsonaro mandou população enfiar máscara "no rabo"
Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

Irritado com as críticas feitas à comitiva oficial do governo Jair Bolsonaro, que não usou máscara em embarque para Israel, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República, mandou enfiar o item de proteção contra a Covid-19 "no rabo". A declaração foi dada na noite dessa quarta-feira (10) durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

“Eu acho uma pena, né, (que) essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. 'Ah, a máscara, está sem máscara, está com máscara'. Enfia no rabo gente, porra! A gente está lá trabalhando, ralando”, afirmou o parlamentar.

O posicionamento do deputado ocorreu no mesmo dia em que o pai, o presidente Jair Bolsonaro, mudou o tom em relação ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus no Brasil. 

Postura

Após o discurso de Lula, que criticou a gestão negacionista de Bolsonaro, o atual chefe do Executivo Nacional usou máscara durante um evento no Palácio do Planalto e sancionou um projeto para facilitar a compra de mais vacinas.

O outro filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) também adotou uma nova postura e chegou a compartilhar uma foto nas redes sociais com a frase "Nossa arma é a vacina".

Durante pronunciamento, o ex-presidente Lula orientou que nenhuma "decisão imbecil do presidente da República ou ministro da Saúde" fosse obedecida pela população. 

Veja também

Recaída

Em resposta ao petista, contudo, menos de três horas depois de apresentar uma posição mais branda em relação à pandemia,  Bolsonaro voltou a criticar o lockdown e governadores do PT. 

"Esses governadores, não são todos, só sabem essa política do fica em casa. Não deu certo ano passado, mortes tivemos, mortes continuamos tendo. Infelizmente, de uma forma ou de outra, mortes continuarão acontecendo", disse.