A Libertadores acabou para o Fortaleza Esporte Clube nas oitavas de final. O peso da frase é histórico. O time que deixou a Série C em 2017 viveu a maior competição de clubes da América do Sul ao lado da torcida em 2022. O capítulo cearense é inédito e com missão cumprida, em jogos históricos e viagens para Argentina, Chile e Peru.
Hoje, o foco deve ser apenas a Série A do Brasileirão. Da campanha internacional, a equipe de Vojvoda deve se fortalecer com os espetáculos na Arena Castelão, a reação após um início com derrotas e também a atuação negativa no confronto de despedida, onde foi superado por 3x0.
A tarefa é extrair reflexões sobre o dentro de campo e reorganizar o foco da temporada, muitas vezes dividido pelo excesso de objetivos. Da 1ª divisão, por exemplo, o Fortaleza foi o time que mais entrou em campo na temporada até agora, empatado com o Palmeiras, com 44 jogos.
O contraponto da eliminação na Libertadores é a chance de focar no Brasileirão. Na lanterna da competição, a equipe tem a pior campanha da história do clube na elite nacional e precisa de aproveitamento de 50,72% nos 23 jogos restantes para ter 45 pontos, média para permanência.
De fato, o grande problema e desafio da temporada de 2022, que teve ainda os títulos do Campeonato Cearense e da Copa do Nordeste. Enquanto disputava o torneio nacional em paralelo com a Liberta, Vojvoda poupou em partidas-chaves e também não conseguiu descansar o time. A situação é muito negativa, mas a reação não é impossível.
O aspecto mental, de concentração, também tem carga no rendimento. A resposta precisa ser imediata, contra o Palmeiras, no domingo (10), às 18h, na Arena Castelão, pela 16ª rodada. Hoje, a equipe sonha com a permanência e divide atenções com a Copa do Brasil, que tem Clássico-Rei.