Mesmo com o fim da taxa de contingência, condomínios devem buscar alternativas para economia de água
A medida vai contribuir significativamente para a redução das contas de água nos condomínios a partir de junho, quando deve chegar a conta referente ao mês de maio. A taxa extra foi um mecanismo aplicado nas faturas dos clientes com o objetivo de reduzir em 20% o consumo de água em todo o Estado.
A tarifa era cobrada aos clientes que ultrapassassem a meta estabelecida, que teve como base o consumo médio de outubro de 2014 a setembro de 2015, período anterior ao estado crítico de escassez hídrica. O valor aplicado era de 120% sobre cada metro cúbico ultrapassado.
Mesmo com a revogação, é importante que ainda haja uma sensibilização de pessoas que moram em condomínios para o uso consciente da água, principalmente aqueles que não possuem medição individualizada, uma vez que a cobrança é rateada entre todos os imóveis.
Entre as medidas para diminuir o consumo individual, estão ações que podem gerar ainda mais economia ao final de cada mês, como ter atenção aos vazamentos em casa, lavar diversas roupas na máquina de só uma vez, tomar banhos mais curtos, fechar a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba, dentre outras coisas.
Levar a questão para as reuniões de condomínio, espalhar cartazes e fazer uma campanha efetiva pode auxiliar na mobilização dos moradores.
Além disso, os condomínios também podem e devem implantar medidas para economizar água, afinal, na maior parte deles, as contas de água e de energia elétrica costumam responder por cerca de 20% do orçamento, representando o segundo de maior peso e perdendo apenas para a folha de pagamento.
Entre as práticas, é importante verificar constantemente os hidrômetros, uma vez que qualquer pequena fenda em um cano pode desperdiçar cerca de 96 mil litros de água em um mês. Também é essencial fazer a manutenção de válvulas de torneiras, evitar o uso de mangueiras e cobrir a piscina com lona, que reduz a evaporação em até 90%.