OMS atualiza composição das vacinas contra gripe para 2019
A mudança constante do tipo das cepas que devem compor as vacinas de influenza é fundamental para a eficiência da vacina
A campanha de vacinação contra a gripe é um das principais formas de prevenir a doença. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) está constantemente avaliando a ação dos vírus para trazer adaptações e melhorar a eficiência da vacina. O órgão divulgou a lista das mudanças que serão aplicadas na campanha em 2019.
A mudança constante do tipo das cepas (tipos de vírus) que devem compor as vacinas de influenza é fundamental para a eficiência da vacina, já que os vírus se adaptam e sofrem mutações. Segundo informações do Ministério da Saúde, a OMS analisa todos subtipos do vírus de gripe que tiveram circulando com maior intensidade para que seja possível melhorar a eficiência da imunização.
Para 2019, as vacinas aplicadas no Hemisfério Sul inclui a cepas do H1N1 e sofreram alteração nas H3N2 e na influenza do tipo B. A partir do próximo ano, somente poderão ser produzidas e comercializadas as vacinas que estiverem de acordo com estas novas especificações.
Dois tipos de vacinação contra a influenza são aplicadas. A trivalente, que protege contra três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano, é a ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), durante as campanhas nacionais de imunização. Já a quadrivalente, que possui uma ampla proteção, pode ser adquirida a partir da rede privada.
O Ministério da Saúde reforçou a importância da vacinação. Em nota, o órgão afirma que “a vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações, ou até mesmo óbitos”.
No Brasil, a escolha dos grupos prioritários para a vacinação contra a gripe segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.