Centro de Eventos do Ceará será usado para fazer diagnóstico da covid-19 em profissionais da saúde

No espaço terão consultórios para a realização dos exames com resultados entre cinco e dez minutos, como medida de segurança para agentes médicos

Escrito por Redação ,
Legenda: O espaço vai receber os profissionais em consultórios para a realização da testagem e verificar a possibilidade de contágio pela covid-19.

O Centro de Eventos do Estado vai reabrir as portas para abrigar consultórios destinados à realização de testes rápidos do novo coronavírus em profissionais da saúde, a partir da próxima semana. As informações são do secretário da Saúde do Ceará (Sesa), Carlos Roberto Marinho, Dr. Cabeto, que anunciou ainda a aquisição de 350 mil testes rápidos que indicam o resultado entre cinco e dez minutos.

Tal medida contribui para que os responsáveis pelos atendimentos médicos acompanhem o próprio estado de saúde e possam realizar os procedimentos com mais segurança, como destacou o secretário. "Para que eles possam ter segurança que podem ir trabalhar, que estão livres do coronavírus e que a gente tenha a nossa mão de obra cada vez mais disponível".

Assim, o espaço deve receber os profissionais em consultórios para a realização da testagem e verificar a possibilidade de contágio pela covid-19. "A partir da semana que vem, lá no Centro de Eventos, nós temos vários consultórios para que a gente possa utilizar o teste rápido, principalmente para os profissionais de saúde", explicou o responsável pela Sesa.

No informe, feito nesta quinta-feira (26), o Dr. Cabeto ressaltou a compra de 700 respiradores de alta complexidade e de 350 mil testes rápidos e pontuou que o Ceará está entre os estados que mais executam testes para a covid-19. Os novos kits foram importados da China.

Conforme os dados divulgados pela Sesa, também nesta quinta-feira (26), a infecção pelo novo coronavírus foi confirmada em 238 pessoas, além do registros das primeiras três mortes em decorrência da doença. Como perfil, os pacientes entre 20 e 49 anos são maioria com 56,3%. Em seguida estão os doentes entre 50 e 69 anos (30,3%) e os idosos com 70 anos ou mais (9,7%). Nove crianças e adolescentes estão com a doença.

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