Casa do Português pode virar centro de cultura
Escrito por
Redação
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Mais uma vez a Casa do Português, conhecida edificação ponto de referência na Avenida João Pessoa, é alvo dos olhares e projetos do poder público. A idéia de transformar o local, construído em 1950, em centro da cultura portuguesa em Fortaleza, partiu dos arquitetos Napoleão Ferreira e Mário Roque. Os dois entraram em contato com o titular da Secretaria Executiva Regional IV, Francisco Pinheiro, para falar do projeto.
A intenção dos três tem esbarrado na dificuldade de encontrar o proprietário do imóvel, que segundo o caseiro do local, chama-se José Maria Machado. “Temos corretores de imóveis procurando essa pessoa. Agora vamos partir para a busca em cartórios”, conta Ferreira.
De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), a legislação proíbe que a secretaria divulgue o nome de proprietários de imóveis, com base nos dados do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
Segundo o titular da SER IV, existe interesse da administração municipal em levar o projeto à frente. “Estamos esperando um novo contato dos arquitetos, mas para isso o proprietário da casa tem que ser encontrado”, afirma.
A idéia, de acordo com Napoleão Ferreira, partiu de uma pesquisa entre estudantes de arquitetura. “Percebemos que o nome já é uma marca na memória coletiva da cidade. Essa é uma idéia acadêmica. A casa é preservada pela vontade da população, embora não tenha lei que a mantenha”, frisa.
IPHAN - Segundo o titular da 4ª Superintendência da Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Romeu Duarte, a Casa do Português deveria ser conservada por ter uma representação cultural na história de Fortaleza e não por valores arquitetônicos.
“Essa é uma casa excêntrica. Ela é uma realização pitoresca da arquitetura. Se formos pensar racionalmente, ela é um verdadeiro absurdo. É muito grande para uma só família e tem aqueles viadutos que levam os carros para dentro da casa. Mas a cidade não é realizada racionalmente. A casa está ligada à cultura da cidade. E, por isso, tem sua importância”, avalia.
Para ele, o “edifício está lá como uma esfinge. Os órgãos do patrimônio e a Prefeitura nunca conseguiram definir uma utilidade para ele”. Para Duarte, a residência poderia ser transformada em um ponto comercial.
“Preservando a estrutura externa da casa, ela poderia ser associada às necessidades do bairro que está se transformando em uma área comercial. Quando falamos em preservar um prédio, pensamos logo em construir um equipamento cultural, mas nesse caso penso que poderia ser atribuído um novo uso”, opina.
A intenção dos três tem esbarrado na dificuldade de encontrar o proprietário do imóvel, que segundo o caseiro do local, chama-se José Maria Machado. “Temos corretores de imóveis procurando essa pessoa. Agora vamos partir para a busca em cartórios”, conta Ferreira.
De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), a legislação proíbe que a secretaria divulgue o nome de proprietários de imóveis, com base nos dados do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
Segundo o titular da SER IV, existe interesse da administração municipal em levar o projeto à frente. “Estamos esperando um novo contato dos arquitetos, mas para isso o proprietário da casa tem que ser encontrado”, afirma.
A idéia, de acordo com Napoleão Ferreira, partiu de uma pesquisa entre estudantes de arquitetura. “Percebemos que o nome já é uma marca na memória coletiva da cidade. Essa é uma idéia acadêmica. A casa é preservada pela vontade da população, embora não tenha lei que a mantenha”, frisa.
IPHAN - Segundo o titular da 4ª Superintendência da Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Romeu Duarte, a Casa do Português deveria ser conservada por ter uma representação cultural na história de Fortaleza e não por valores arquitetônicos.
“Essa é uma casa excêntrica. Ela é uma realização pitoresca da arquitetura. Se formos pensar racionalmente, ela é um verdadeiro absurdo. É muito grande para uma só família e tem aqueles viadutos que levam os carros para dentro da casa. Mas a cidade não é realizada racionalmente. A casa está ligada à cultura da cidade. E, por isso, tem sua importância”, avalia.
Para ele, o “edifício está lá como uma esfinge. Os órgãos do patrimônio e a Prefeitura nunca conseguiram definir uma utilidade para ele”. Para Duarte, a residência poderia ser transformada em um ponto comercial.
“Preservando a estrutura externa da casa, ela poderia ser associada às necessidades do bairro que está se transformando em uma área comercial. Quando falamos em preservar um prédio, pensamos logo em construir um equipamento cultural, mas nesse caso penso que poderia ser atribuído um novo uso”, opina.