O pedido de anulação e de realização de um novo jogo entre Ceará e São Paulo não será feito pela procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), segundo informações do GloboEsporte.com. O procurador do STJD não tem competência para solicitar o cancelamento, de acordo com o Artigo 84 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
O erro em questão ocorreu aos 12 minutos do 2º tempo: Reinaldo finalizou, a bola desviou na defesa alvinegra e sobrou para Pablo, que chutou para o gol. Impedido, o tento foi anulado pela arbitragem. Porém, o VAR confirmou o lance e o árbitro Wágner do Nascimento Magalhães recomeçou a partida, o que configura um erro de Direito.
Uma nova partida em caso de anulação não intimida o time cearense, como afirma o presidente Robinson de Castro: "Não acho que seja motivo para anulação. Se o São Paulo pedir, vamos jogar de novo em busca dos três pontos", disse o dirigente.
Em entrevista após o empate em 1 a 1 com o Vovô, o diretor de futebol tricolor, Raí, afirmou que o clube deve entrar com o pedido.
"Vamos estudar todas as possibilidades jurídicas. Vamos buscar tudo que aconteceu. Se foi validado é que tinha dúvida. O erro é o que aconteceu quando autorizou a partida. Está na regra. O São Paulo tem que ir atrás dos seus direitos e esclarecer todas as dúvidas que ficaram no ar", disse o ex-atleta.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve lançar posicionamento sobre o ocorrido no duelo pela rodada atrasada (16ª) na Série A.
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