O momento, para definir os ritos da Assembleia Geral sobre a votação da mudança de estatuto do Ceará, aconteceu na sede do Ceará, em Porangabuçu
A reunião para definir os ritos da Assembleia Geral que pode mudar o estatuto do Ceará ocorreu neste sábado, mesmo sem aprovação do presidente do clube, João Paulo Silva. A Assembleia, entre outros pontos, pode definir a participação do sócio-torcedor no processo de escolha do presidente do clube no fim do ano.
A princípio, o presidente da Diretoria Executiva do clube, João Paulo Silva, divulgou documento afirmando que não haveria expediente no clube, pois a assembleia teria sido convocada de maneira irregular pelo presidente do Conselho Deliberativo, Herbet Gonçalves.
Argumentos da Diretoria Executiva
O mandatário recebeu apoio de um grupo de mais de 80 conselheiros, incluindo o ex-presidente Robinson de Castro, que manifestou, em carta aberta, que o "atual presidente do Conselho Deliberativo do Ceará Sporting Club vem usurpando seus poderes, agindo de maneira unilateral, descumprindo o Estatuto do clube, chegando até mesmo a colocar em risco a segurança dos conselheiros".
Então, através de comunicado, o presidente João Paulo, responsável pela gestão patrimonial das instalações do clube, reitera que "a convocação, feita pelo presidente do Conselho, não atendeu a nenhum dos procedimentos de segurança do clube, e em uma data em que não há expediente no clube".
Com apoio de Evandro Leitão, conselheiros protestam
Em resposta, um grupo de mais de 100 conselheiros, incluindo os ex-presidentes Evandro Leitão e Alexandre Frota, assinou carta aberta em favor do presidente do Conselho Deliberativo do Ceará, Herbet Santos, manifestando "solidariedade e apoio frente aos ataques públicos que vem sofrendo por parte dos membros e defensores da atual diretoria executiva do clube".
Na nota, os conselheiros ressaltam decisão judicial em que "a Excelentíssima Juíza Antonia Dilce Rodrigues Feijão, no processo nº 0240360-11.2024.8.06.001, já se manifestou claramente sobre a legalidade de suas ações", destacando que não identificou qualquer violação ao Estatuto Social do Ceará.