Robinson de Castro negou que tempo de 14 dias sem jogos pesou na decisão
O Ceará decidiu pela saída do técnico Guto Ferreirana noite deste domingo (30) após aderrota para o América-MG. Como toda troca de comando de campo, o fato movimenta as redes sociais e gera especulações sobre motivações e novos nomes.
A reportagem do Diário do Nordeste ouviu o presidente alvinegro, Robinson de Castro, sobre a mudança. O dirigente reconheceu a boa posição do clube na tabela da competição (8º lugar), mas elencou algumas das motivações para a decisão.
Desempenho ruim
O fator número 1 para a troca do comando técnico foi a oscilação incomum da equipe. "Desempenho do time mesmo, que não tava conseguindo uma resposta de evolução. Oscila de um tempo para outro. A gente precisava dar uma revigorada. Não é uma decisão fácil, de toda forma a posição na tabela é boa, mas não tem uma regularidade. Time cada vez mais previsível", explicou.
Péssima apresentação em BH
O jogo contra o América-MG, por si só, também teve um peso relevante na decisão. Foi uma partida que a cúpula alvinegra considerou muito negativa e que culminou com a troca no comando técnico.
"Não foi uma saída premeditada. Jogo de ontem foi um dos piores. Não condiz com o elenco, com o trabalho do Guto. Ciclo se encerrou", justificou Robinson.
Mudança para chacoalhar
Perguntado sobre as cobranças ao elenco, Robinson disse que elas sempre existiram e acontecem o tempo todo. No entanto, acredita que um novo nome vai conseguir reativar o elenco para um melhor desempenho.
"Sempre se faz cobranças, treinador novo vai vir com outras ideias, outras formas de gerir o grupo, de escolhas, expectativa. Por si só um nome novo já é importante".