
Um tribunal de apelações da Espanha anulou a condenação contra o ex-jogador brasileiro Daniel Alves pelo crime de agressão sexual, informou nesta sexta-feira (28) o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJCat). O antigo atleta havia sido sentenciado a 4 anos e seis meses de prisão por violentar sexualmente uma jovem de 23 anos, na boate Sutton, em Barcelona, em dezembro de 2022.
Em um comunicado, a Corte informou que os juízes decidiram por unanimidade dar razão ao brasileiro e anular uma sentença condenatória na qual encontraram "lacunas, imprecisões, inconsistências e contradições sobre os fatos" ocorridos em uma casa noturna da cidade espanhola, em 31 de dezembro daquele ano.
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Relembre o caso
Naquele dia, há mais de dois anos, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante, e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.
Em 10 de janeiro de 2023, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o ex-jogador, que, por muitos anos, defendeu a camisa do time espanhol Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão dele no dia 20 de janeiro de 2023.
Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o depoimento por mais de uma vez. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas consensualmente.
No meio do processo, ele trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Daniel também deu entrada em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não indo adiante.
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