Fifa vê impedimento para conclusão de suposto caso de racismo em jogo do Real Madrid

Jogador do time merengue acusou adversário na reta final da partida

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Redação jogada@svm.com.br
(Atualizado às 07:57, em 11 de Julho de 2025)
Legenda: Rudiger afirmou ter ouvido ofensa racista de jogador do Pachuca.
Foto: Foto por RICHARD PELHAM / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Jogador do Real Madrid, Rüdiger acusou Gustavo Cabral, do Pachuca, de injúria racial na reta final da partida entre as equipes, no Mundial de Clubes, neste domingo (22). A Fifa tem tido dificuldade para concluir a investigação do suposto caso de racismo. A informação é do jornal espanhol Marca.

O árbitro Ramon Abatti Abel não presenciou a cena, mas recebeu a reclamação do jogador do time merengue e registrou o caso em súmula. Após ler o documento e analisar o incidente, a entidade maior do futebol mundial afirmou ser difícil determinar se houve ofensa racista durante a discussão entre os atletas. 

Ainda de acordo com a entidade, o embate entre os atletas é um empecilho para uma conclusão mais precisa. Sem nenhum flagrante de imagem, a Fifa tem os relatos dos dois atletas e a descrição do evento. O jogador do Real Madrid afirma ser vítima, já o outro se defende das acusações.

Mesmo sabendo que uma punição não possa ser aplicada, a Fifa compreende que o protocolo de racismo foi seguido da forma correta. Logo após o relato do jogador alemão, o árbitro Ramon Abatti Abel ativou o protocolo de injúria racial ao fazer um 'x' com os braços para que as demais autoridades da partida estivessem cientes. 

Se torcedores praticaram atos racistas, a punição ao clube pode ser de até cinco milhões de euros (R$31,6 milhões), dedução de pontos ou até exclusão da competição. Se envolver jogador ou treinador, a punição pode ser de dez partidas ou período de tempo. 

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