Ceará não tem casos suspeitos de coronavírus; passageiros vindos da Itália fazem exames
Dois passageiros apresentaram sintomas de gripe e foram encaminhados para testes preventivos; Sesa e Ministério da Saúde afirmam que não existem casos suspeitos de coronavírus no Ceará
O alerta para a presença do coronavírus no Brasil aumentou após a confirmação do primeiro caso, em São Paulo, em um idoso recém-chegado da Itália. No Ceará, dois passageiros que desembarcaram do país europeu apresentaram sintomas de gripe e realizam exames para diagnóstico do agente viral. As informações são do secretário da Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins, o Dr. Cabeto.
De acordo com o gestor, os pacientes não podem ser considerados casos suspeitos, uma vez que os exames iniciais para detecção ou não de gripes comuns ainda não foram concluídos. Os testes são medidas preventivas. “Dois passaram pela Itália: um está no Hospital São José, e o outro em uma unidade que não sabemos. Como estão aumentando os casos lá, estamos investigando”, afirma Dr. Cabeto.
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A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que, até a manhã desta quarta-feira, não há notificação de caso suspeito de COVID-19 no Estado. Em coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde também descartou a existência de suspeitas no território cearense.
O secretário destaca que “quem passou pela Itália e têm sintomas gripais deve ficar em isolamento domiciliar, com uso de máscaras”. “Estão passando por procedimentos mais apurados. No início da tarde, vamos ver a conduta global nos casos. As recomendações são isolamento domiciliar, uso de máscaras e buscar unidades de saúde para exames”, pontua Dr. Cabeto.
Outra orientação é evitar viagens para áreas endêmicas e, no caso de retorno desses locais, permanecer em casa pelo período de 14 dias, procurando um hospital em caso de agravamento do estado de saúde.
Coronavírus no mundo
De acordo com o Ministério da Saúde, já foram contabilizados mais de 80,2 mil casos do coronavírus em 34 países. Foram registradas 2,7 mil mortes causadas pela doença, sendo que os casos mais graves são aqueles que afetam pessoas com mais de 60 anos.