Thiago Brennand tem registro de colecionador de armas suspenso pelo Exército

Empresário foi alvo de um mandado de busca e apreensão que localizou uma mala com 54 acessórios de armas

Escrito por Redação ,
thiago brennand
Legenda: Homem foi denunciado por lesão corporal e corrupção de menores
Foto: Reprodução

Thiago Brennand, de 42 anos, teve o registro de caçadores, atiradores e colecionadores (CAC) suspenso pelo Exército na última sexta-feira (9). A informação é do Fantástico, da TV Globo.

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O empresário foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por lesão corporal e corrupção de menores após ter sido flagrado agredindo uma modelo em academia de luxo de um shopping.

A suspensão do documento ocorreu após a polícia cumprir mandados de busca e apreensão em Porto Feliz, no interior de São Paulo. Os agentes encontraram uma mala fechada com 54 acessórios de armas que eram usadas em fuzis e rifles.

As peças foram listadas como lunetas de longo alcance, mira a laser e dispositivos de correção de mira. 

"Se eles [os acessórios] foram importados ilegalmente, legalmente, tudo isso ele [Brennand] vai ter que nos esclarecer. A legislação sobre armas no nosso país é meio nebulosa. A ilegalidade nós vamos aferir a partir da perícia que vai ser feita no material", disse à reportagem o delegado Carlos Cesar Rodrigues. 

Violência contra modelo

A modelo Alliny Helena Gomes foi agredida pelo empresário dentro de uma academia de luxo em São Paulo e as câmeras de segurança do local flagraram o momento. 

Segundo a moça, Thiago Brennand se incomodou com a presença dela no local e teria iniciado uma discussão verbal pouco antes das agressões. A história teria o contexto de que a moça negou investidas amorosas feitas por ele.

"Ele estava alterado, rodeando muito, falou para eu sair de lá. Eu falei 'Eu não saio', ele falou de novo 'sai', eu falei 'não saio', eu falei mais alto e ele falou que mulher não gritava com ele", relatou Helena.

Duas outras mulheres contaram que foram perseguidas por Thiago anteriormente, logo após elas terem rejeitado outras investidas feitas por ele. 

Uma das vítimas, que não se identificou, pontuou que teria feito reclamações formais à gerência da academia. "Nunca tive nenhum tipo de resposta. Ele fez mais uma ameaça, falando, inclusive, que ele não tinha medo dessa moda de direitos da mulher", reforçou ela.

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