Ucrânia quer reação mais forte do Brasil sobre invasão da Rússia

Principal representante da Ucrânia no Brasil disse esperar uma reação mais forte do governo brasileiro

Escrito por Redação ,
Anatoliy Tkach
Legenda: Anatoliy Tkach disse esperar uma reação mais forte do governo brasileiro sobre a invasão da Rússia a Ucrânia
Foto: Reprodução GloboNews

Após a Rússia invadir o território ucraniano, o encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach, disse nesta sexta-feira (25) esperar uma reação mais forte do governo brasileiro sobre a situação. As informações são do G1.

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"Queremos que a reação seja mais forte", afirmou Tkach em uma entrevista à imprensa na embaixada. O conflito com a Rússia chega ao seu 2º dia nesta sexta-feira, quando foram ouvidos tiros e explosões nas proximidades de Kiev, a capital.

“Gostaríamos do apoio do Brasil. Nós estamos vendo o pronunciamento de muitas autoridades brasileiras. E o principal é que o Brasil está apoiando a solução política e diplomática do conflito. É necessário ter mais ações para voltar às negociações e para parar esse ataque contra o nosso país”, disse Tkach.

O principal representante da Ucrânia no Brasil pediu ajuda humanitária da comunidade internacional. “A última noite foi a pior noite que aconteceu na capital de Kiev desde 1941 quando os nazistas atacaram a cidade”, disse Tkach. “Precisamos de ajuda humanitária”, afirmou.

Brasil se manifesta por nota

A manifestação do governo brasileiro até então se deu por meio do Palácio do Itamaraty que, em nota, pediu o fim das hostilidades e a resolução pacífica e diplomática da questão ucraniana. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não deu sua opinião sobre a invasão russa.

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Durante live nesta quinta-feira (24), Bolsonaro desautorizou a fala do vice-presidente Hamilton Mourão sobre a invasão da Rússia à Ucrânia. Mais cedo, o vice disse que o Brasil não concorda com a invasão da Ucrânia e comparou Putin a Hitler.

Na semana passada, Bolsonaro esteve em Moscou, em reunião com Putin e disse ser solidário à Rússia, mas não especificou a que se referia essa solidariedade. A declaração gerou desgaste diplomático do Brasil com parceiros ocidentais, em especial os Estados Unidos.

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