Baleia beluga é vista no Rio Sena e França estuda resgate

A situação do animal, nativo da região do Ártico, tem gerado preocupação nas autoridades locais

Escrito por Redação ,
Imagem de uma amigável baleia beluga de perto
Legenda: Cetáceo foi avistado pela primeira vez na terça-feira (2), mas só foi identificado nessa quinta-feira (4)
Foto: Shutterstock

Uma baleia beluga foi localizada, nessa quinta-feira (4), no Rio Sena, curso d'água que atravessa a França, a cerca de 70 quilômetros da capital Paris. O animal é nativo de água salgada, especificamente da região do Ártico. A situação tem gerado preocupação nas autoridades locais. 

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O cetáceo foi avistado pela primeira vez na terça-feira (2), conforme informações do jornal francês Le Monde. A Prefeitura de Eure disse, em comunicado à imprensa, que ele foi encontrado "a mais de 30 quilômetros de sua localização na [quarta-feira], próximo a uma eclusa".

Estado de saúde da beluga

Em nota, as autoridades ainda afirmam que o animal "parece ter alterações na pele e estar emaciado", e o estado de saúde dele é "preocupante". 

O vice-presidente do Grupo de Estudos de Cetáceos Cotentin, Gérard Mauger, está mobilizado para avaliar o estado de saúde do cetáceo e o descreveu como um "animal bem tonificado, que passa muito pouco tempo na superfície e realiza longas apneias". O que indicaria que a capacidade pulmonar dele "continua boa". 

As equipes de resgate enfrentam dificuldade para ter acesso à baleia, segundo a prefeitura, já que ele "foge dos barcos e não se deixa guiar na direção da foz do Sena". 

Apesar de ser nativa de um ambiente com água salgada, o animal pode "sobreviver temporariamente em água doce", segundo o comunicado anterior expedido por Eure. 

População não deve se aproximar 

As autoridades pediram “a toda a população que não tente aproximar ou entrar em contacto com o animal para facilitar o trabalho de todos os serviços do Estado, mobilizados para a preservação da vida selvagem”.

A organização não governamental Sea Shepherd disse está preocupada com o futuro da beluga e teme que ela tenha o mesmo "fim trágico" da orca que encalhou no Sena, em maio deste ano, e morreu. Na época, uma autópsia atestou que o animal foi a óbito por inanição (estado de extrema fraqueza provocada por falta de alimentação ou deficiência de assimilação). 

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