Mortes violentas em Fortaleza registram redução de 28,4% no 1º semestre de 2023
Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS)
Fortaleza registrou, no primeiro semestre deste ano, uma redução de 28,4% nas mortes violentas, em relação ao mesmo período do ano passado. As estatísticas dos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) na Capital e no Ceará foram divulgadas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) nesta terça-feira (4).
De acordo com a pasta, foram registrados, ao todo, em Fortaleza, 323 CVLIs nos seis primeiros meses deste ano. No ano passado, no mesmo período, haviam sido 421. Este semestre foi, assim, considerado o "melhor" da série histórica da Cidade, iniciada pelas Forças de Segurança em 2009.
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No último mês de junho, conforme os dados, Fortaleza registrou 44 mortes violentas, o que representou pouco mais de uma por dia. No entanto, o dado é considerado positivo porque, no mesmo mês de 2022, foram contabilizados 69 casos, o que significou mais de duas mortes por dia, à época.
Os CVLIs englobam homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.
"Buscamos cada vez mais levar sensação de segurança para a sociedade", disse o titular da SSPDS, Samuel Elânio.
Especificamente sobre feminicídios, como o que ocorreu recentemente quando o ex-namorado de uma mulher ateou fogo ao corpo dela e a matou, na Capital, o gestou afirmou que a Polícia tem ampliado esforços: "Existe um trabalho sendo feito desde o início da nossa gestão voltado para combater feminicídios, adquirindo viaturas para o policiamento na Lei Maria da Penha", disse.
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Mortes violentas no Ceará
Assim como Fortaleza, o Ceará, de maneira geral, também teve queda no número de mortes violentas, embora a redução tenha sido menos significativa.
Conforme as estatísticas divulgadas pela SSPDS, foram contabilizados 1.377 CVLIs no Estado nos seis primeiros meses deste ano. No ano passado, nesse mesmo período, foram 1.481. A redução percentual foi de 7%.
A Região Metropolitana de Fortaleza, contudo, teve aumento de 11% nos CVLIs.