Integrante de grupo que fraudava sistemas bancários no Ceará e mais estados é preso em ação do MPCE
O grupo possui histórico de crimes e fraudes digitais, e alguns deles já praticaram delitos cibernéticos contra a Previdência Social
Um homem suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes cibernéticas contra sistemas bancários foi preso em uma operação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e de Santana Catarina (MPSC) deflagrada nesta quarta-feira (7). A quadrilha atuava em território cearense e em outros seis estados, além do Distrito Federal.
O grupo possui histórico de crimes e fraudes digitais, e alguns deles já praticaram delitos cibernéticos contra a Previdência Social. Os mandados foram executados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) em Ceará, Santa Catarina, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e DF.
A operação foi intitulada "Takedown" e teve ainda apoio do Núcleo de Apoio Técnico à Investigação (Nati) do MP cearense e da Polícia Civil catarinense.
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Investigação iniciou após sequestro de gerentes
A força-tarefa iniciou após o sequestro de duas gerentes de um banco da cidade de Blumenau, no Interior de Santa Catarina, em 20 de setembro de 2022. À época, os responsáveis foram presos e depois foi descoberto o esquema criminoso que tinha atuação nacional.
O sequestro foi articulado para roubar os notebooks das vítimas para que a quadrilha fizesse transações financeiras, que incorreram em um prejuízo de R$ 2,5 milhões.
O MPSC descobriu que integrantes da organização criminosa invadiam os sistemas de bancos por meio de invasões no sistema operacional do banco para realizar transações ilegais, em uma ação conhecida como "ataque lógico".
O grupo possui histórico de crimes e fraudes digitais, e alguns deles já praticaram delitos cibernéticos contra a Previdência Social.