Homem que fingiu passar mal ao pagar conta em Goiás é o mesmo que aplicou golpes no Ceará
Ruan Pamponet Costa, de 28 anos, virou alvo da polícia após tentativa de golpe em Goiânia no último sábado (16)
O homem que fingiu passar mal em um bar de Goiânia para não pagar a conta de R$ 6 mil é o mesmo que já havia aplicado golpe semelhante em solo cearense. Ruan Pamponet Costa, de 28 anos, se apresentou como falso jogador de futebol na capital de Goiás, assim como já havia feito em Fortaleza e Aracati, em novembro de 2021.
Na capital cearense, ele consumiu cerca de R$ 4,3 mil em um restaurante na área nobre, comprando bebidas como whisky, espumantes e drinks. Acompanhado de seguranças, que também foram enganados por ele, o suspeito deixou o local sem pagar nada.
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Já em Aracati, para onde se deslocou no dia seguinte, ele enganou um taxista, convidou-o a beber, mas também não pagou a conta do local. Dessa vez, no entanto, ele foi descoberto e espancado.
Crimes em estados
Segundo o portal G1, Ruan Pamponet é acusado de cometer crimes como estelionato e outras fraudes em todos os estados por onde já passou. Quando não é preso, ele some mesmo com a continuidade do processo criminal.
Ruan teve as primeiras acusações registradas no Distrito Federal, em 14 de abril de 2014, quando foi processado por estelionato na 8ª Vara Criminal de Brasília.
Só no Distrito Federal, ele tem processos nas cidades de Brasília, Taguatinga, Sobradinho e Águas Claras, entre os anos de 2014 e 2019. Já em 2018, ele chegou a ser preso por estelionato na cidade de Caldas Novas, em Goiás.
Em 2019, Ruan foi preso no Rio de Janeiro, após consumir R$ 5,2 mil em um quiosque de alimentação. Em 2020, também cometeu o mesmo crime em Ilhabela, em São Paulo, se deslocando para Salvador em seguida.
Segundo a lei, nesses casos Ruan pode ser enquadrado pelo crime de estelionato, pelo qual já havia sido processado anteriormente.
O que diz a Lei sobre os atos de Ruan:
- Artigo 176: Tomar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento:
- Pena: detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa.