Chefe de facção no Ceará investigado por tráfico e homicídio é preso no Rio de Janeiro
Suspeito foi capturado em força-tarefa executada pelas polícias do Ceará e do RJ
Considerado um dos chefes de uma facção criminosa com atuação em Fortaleza, no Ceará, Messias Tales de Souza Izidio, conhecido como Talibã, foi preso nesta quinta-feira (19), na Praia de São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro.
Ele foi capturado em uma força-tarefa executada por agentes do RJ e do Ceará. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ) e pela Secretaria da Segurança e Defesa Pública do Estado (SSPDS-CE).
Participaram da operação a Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e a Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter) do Rio. No entanto, as investigações também contaram com o apoio da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), por meio do Departamento de Inteligência (DIP) e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
Aliado de traficante da Rocinha
Talibã, que também é chamado de 'Maestro' e 'Máscara do Trem-Bala', seria um dos comandantes de um grupo criminoso que atua em comunidades nos bairros Jardim América e Benfica. Fugido do Ceará, ele se aliou a um traficante da Rocinha, no Rio de Janeiro, conhecido como Bin Laden, e se tornou um de seus principais comparsas.
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Durante as investigações, segundo a SSPDS-CE, policiais civis descobriram que o homem utilizava redes sociais para publicar fotos suas exibindo armas de fogo. Foi assim que o localizaram na comunidade carioca.
Crimes
Segundo a Polícia carioca, Talibã possuía mandado de prisão pendente. O homem é investigado por tráfico de drogas e homicídio qualificado no Ceará
O criminoso foi preso em 2018 por tráfico de drogas, mas foi solto. Em 2021, de acordo com a Polícia do Ceará, ele foi acusado de assassinar um amigo de infância por vingança, por achar que a vítima passou informações suas para um grupo criminoso rival. Já Em 2022, da Rocinha, ele teria ordenado ameaças e tomada de casas na Comunidade do Canal, em Fortaleza.
Além disso, segundo a Polícia Civil carioca, ele é responsável por enviar armas e drogas do RJ para o Nordeste.
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