Assaltantes invadem hamburgueria e rendem 10 funcionários

Todos os homens do local tiveram que ficar de joelhos

Escrito por Natali Carvalho , natali.carvalho@gmail.com
hamburgueria
Legenda: Calçada 135, nome do restaurante assaltado, não possui câmeras de seguranças.
Foto: Reprodução instagram

Dois assaltantes invadiram uma hamburgueria na Barra do Ceará e anunciaram assalto contra os funcionários. O crime aconteceu na noite deste sábado (27). Um dos criminosos chegou a colocar a arma na cabeça de um dos entregadores do estabelecimento, que foi feito refém, junto com as outras nove pessoas que estavam no local. 

O Calçada 135, nome do restaurante assaltado, não possui câmeras de seguranças. Por isso, não se tem imagens do momento exato do ocorrido. Segundo conta uma das vítimas, que pediu para não ter seu nome revelado, o crime nunca será apagado da sua memória. “Foi horrível. Nenhum de nós conseguimos dormir bem após o assalto”.

A dupla de ladrões não utilizavam máscaras, sendo possível visualizar seus rostos. Segundo testemunhas, a rua não tinha movimento devido ao decreto estadual. Mas o estabelecimento estava aberto para entrega e retiradas dos pedidos. Os bandidos entraram caminhando e imediatamente anunciaram o assalto.

“Eles mandaram todos os homens ficarem de joelho enquanto as mulheres entregavam o dinheiro, os equipamentos do local e os pertences das pessoas”, explica a vítima.

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Além de dinheiro, celulares e notebooks, os assaltantes levaram a moto utilizada para entregar os pedidos dos clientes. Felizmente, o dono conseguiu recuperar o veículo e ninguém se feriu. Neste domingo, o Calçada 135 não abriu, em respeito à saúde mental de todos os funcionários. 

“Quanto menos pessoas nas ruas, mais o crime ocupa”, relata uma das vítimas. Porém, ela acredita que “existem mais pessoas boas do que ruins”, pois uma corrente de apoio foi construída para ajudar a hamburgueria a comprar os equipamentos perdidos. A iniciativa surgiu dos próprios clientes do estabelecimento, é possível doar em clicando neste link.

A Polícia Militar foi procurada para explicar como está sendo feito o patrulhamento e rondas policiais após o endurecimento do decreto. Até a publicação desta matéria o Diário do Nordeste não havia obtido resposta.






 

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