Acusado de matar advogado e PM morre em ação de patrulhas do BEPI no Interior do Ceará
O homem teria reagido à ação policial e trocado tiros com os policiais militares. Uma arma de fogo foi apreendida
Um homem acusado de participação dos assassinatos de um advogado e de um policial militar morreu em uma ação da Polícia Militar do Ceará (PMCE), na noite da última quinta-feira (30), no Município do Crato, na Região do Cariri.
Segundo informações de uma fonte da Polícia Militar, Murilo Massaranduba Januário, de 26 anos, estava em uma residência da Rua Mestre Dedé de Luna, no bairro Barro Branco, e reagiu à abordagem policial. Houve troca de tiros, o suspeito foi baleado e chegou a ser socorrido pelos policiais militares a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Duas composições do Batalhão Especializado em Policiamento do Interior (BEPI) participaram da ação, após serem informadas sobre a localização de um suposto membro de uma facção criminosa, que teria trocado tiros com criminosos rivais, na noite anterior.
Com o suspeito, a Polícia Militar apreendeu uma espingarda calibre 12 e cinco munições (das quais duas foram deflagradas e três estavam intactas).
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Assassinatos de advogado e PM
Murilo Massaranduba Januário era investigado por suspeita de participar do assassinato do advogado Bruno Yarlley dos Santos Duarte, 33, ocorrido no distrito de Belmonte, no Crato, no dia 30 de abril deste ano.
O advogado, que era especialista em Direito Previdenciário, foi morto na rua de casa. Os tiros partiram de uma escopeta calibre 12, que foi apreendida logo após o crime. Bruno Yarlley era casado e tinha dois filhos.
A Polícia Civil tinha duas linhas de investigação sobre a motivação do crime: uma suposta reclamação de uma pichação de uma facção criminosa na região onde aconteceu o crime ou dívidas de drogas.
Murilo Massaranduba teria rompido uma tornozeleira eletrônica, colocada pela Justiça para monitorá-lo. Ele também era suspeito de participar do assassinato do PM José Samuel Bezerra Janoca, morto aos 35 anos, no Município de Mauriti, também na Região do Cariri, no dia 12 de maio de 2022.
O suspeito ainda tinha antecedentes criminais por roubo, vandalismo, porte de drogas e perturbação da ordem pública, além de ser apontado como integrante de uma facção criminosa.