Bolsonaro quer melhorar Gestão

Presidente vai apresentar à equipe modelos de governança, em reunião ministerial na próxima semana

Escrito por Redação ,
Legenda: Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, fala à imprensa após reunião com Jair Bolsonaro, no Palácio da Alvorada
Foto: Foto: Agência Brasil

Após a semana do Carnaval, o Palácio do Planalto pretende apresentar um novo modelo de governança, para melhorar as práticas da administração federal, alvo de diversos questionamentos na sociedade.

Na quinta-feira da próxima semana, o presidente Jair Bolsonaro vai promover uma reunião ministerial, informou, ontem, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Onyx adiantou que o Tribunal de Contas da União (TCU) fará uma apresentação aos ministros sobre os melhores padrões de governança pública.

O encontro com a equipe de Bolsonaro costuma ser às terças, mas devido à semana atípica do Carnaval, o Governo preferiu marcar para a quinta da próxima semana (14).

O ministro da Casa Civil visitou Bolsonaro, na manhã de ontem, no Palácio do Alvorada. O objetivo era discutir a agenda do Governo para os próximos dias.

Previdência

Na saída, o ministro voltou a admitir que o Congresso Nacional deve fazer ajustes na proposta de reforma da Previdência. "Estamos muito seguros da Nova Previdência que apresentamos ao Congresso. Agora tem aquela fase de passar pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e pela Comissão Especial (da proposta). E aí virão os ajustes que o Parlamento seguramente deverá fazer", disse Onyx às equipes de TVs presentes na porta do Palácio.

Pacote anticrime

Ontem, em sua conta oficial no Twitter, o presidente voltou a defender o chamado "excludente de ilicitude", que possibilita tratamento diferenciado a policiais que matarem em serviço. Segundo o presidente, é "urgente" que o Congresso aprecie matérias que deem amparo para que os agentes de Segurança Pública "ou não" usem da letalidade para defender a população.

O projeto de lei anticrime enviado pelo ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança) ao Congresso prevê que policiais poderão ter redução ou isenção de pena quando, por exemplo, estiverem em uma situação de confronto armado, ampliando as previsões do que seria legítima defesa.

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