Meu sonho da Fortaleza do futuro
Com o passar dos anos, a cidade se torna um dos principais centros urbanos do Nordeste, uma verdadeira metrópole contemporânea
Há 298 anos Fortaleza era elevada à condição de vila. Os primeiros tempos não foram nada fáceis, longe dos sertões onde uma incipiente economia se fazia em torno da pecuária, somente no final do século XVIII, quando a produção e exportação do algodão ganha corpo, fruto da revolução industrial inglesa, o município começa a se tornar o principal núcleo urbano, político, econômico e social do Ceará.
Em 1823, diante do crescimento e importância conquistada com o apoio dado à Independência do Brasil, o imperador D. Pedro I, publica Ato Régio que a eleva à categoria de cidade. A partir de então, o chamado progresso passa a marcar presença. Novas estradas são abertas, ferrovias ganham evidência, o comércio se faz pujante, as ruas recebem iluminação a gás, chega a telefonia, ampliam-se os centros educacionais, nascem novos jornais. Tempos depois chegam os bondes, proliferam-se os cafés, uma nova cultura efervesce.
Para além da produção e beneficiamento do algodão, fábricas de fiação e tecelagem, cigarros, confecções e calçados, oficinas tipográficas, torrefadoras de café, usinas de sabão e óleo, construtoras, começam a dar corpo a uma nova indústria que abre caminho para a chegada do século XX. Nesse tempo Fortaleza cresce e ganha ares de modernidade.
Com o passar dos anos, a cidade se torna um dos principais centros urbanos do Nordeste, uma verdadeira metrópole contemporânea, conectada com o mundo, e onde pulsa o sangue empreendedor de um povo inteligente, estudioso, inovador, e crente na sua capacidade de criar e produzir o novo.
O olhar daqueles que, no mundo inteiro, buscam um bom lugar para viver e assentar as bases de um novo amanhã, se volta cada vez mais para Fortaleza. Usufruir dessa oportunidade exige o desenvolvimento de uma ambiência adequada à atração de grandes investimentos. Uma cidade dinâmica, ágil, capilarizada por corredores de tráfego que deem celeridade ao fluxo econômico e promovam acessibilidade aos bens culturais.
A Fortaleza do futuro com a qual eu sonho, está apta ao exercício pleno da cidadania, ao diálogo e à convivência das pessoas com seus generosos espaços urbanos. Nela, o público e o privado compartilham o compromisso com um mundo justo e sustentável.
