Grávidas: que vacinas tomar
A formação do feto e o desenvolvimento do bebê são as maiores preocupações das grávidas. Para garantir que ele se forme e cresça saudável, a mãe deve iniciar os cuidados cedo. Existem vacinas que são indispensáveis para tomar durante a gravidez. Elas fortalecem a imunidade do bebê ainda no útero. O Ministério da Saúde recomenda três vacinas para gestantes: Influenza, Hepatite B e a Tríplice Bacteriana (dTpa).
É importante ressaltar que as vacinas citadas deverão ser utilizadas de acordo com o histórico vacinal da paciente e com a avaliação do seu obstetra. Com a vacina contra a gripe influenza, a gestante se protege também do vírus da gripe comum e da H1N1. O objetivo é evitar complicações como bronquite e pneumonia. Ela deve ser tomada em dose única e pode ser aplicada em qualquer etapa da gestação ou até 45 dias após o nascimento.
A vacinação contra o vírus da Hepatite B protege a mãe contra inflamação no fígado que pode causar cirrose e câncer, consequências do tipo B da doença. É muito importante evitar a transmissão do vírus para o feto ou recém-nascido. É prescrita a partir do segundo trimestre, em três doses. Gestantes que ainda não tomaram a vacina devem receber três doses após o primeiro trimestre de gestação, com o intervalo de 60 dias entre elas.
A tríplice bacteriana age contra os vírus da difteria, tétano e coqueluche. Ela transfere anticorpos para o feto, protegendo-o nos primeiros meses de vida até que possa ser imunizado. Graças a ela, o tétano neonatal, transmitido pelo uso de instrumentos contaminados no corte do cordão umbilical, foi erradicado. Hoje, sua importância também se deve ao aumento dos casos de coqueluche em crianças até 1 ano de idade, com riscos de sérias complicações.
É indicada entre a 27ª e a 36ª semanas de gestação e deve ser tomada em dose única. Outras vacinas que não são prioritárias, mas são importantes, é a contra Hepatite A, a Meningocócica e contra a Covid-19. E atenção para as vacinas não permitidas durante a gravidez: do HPV, da caxumba, do sarampo e da rubéola. Sendo assim, a mulher que deseja engravidar deve se imunizar com antecedência.
Zeus Peron é obstetra da Sollirium Health Group