Cibersegurança e olimpíadas
Competitividade, preparação, estratégias e uma jornada até o grande objetivo. Essas características unem duas áreas aparentemente antagônicas: a cibersegurança e os Jogos Olímpicos. Afinal, ambos são espaços de competição global, nos quais a tecnologia e o trabalho em equipe também são elementos fundamentais.
O sentimento de jornada é comum entre os dois setores. Para os competidores, o ciclo olímpico tem quatro anos, em que há um planejamento para se chegar ao maior evento esportivo do planeta. Na segurança cibernética, a jornada passa por vários estágios, desde a identificação das necessidades do cliente, passando pela segurança da rede, conscientização dos usuários, mecanismos de prevenção, gerenciamento dos acessos, monitoramento e gestão de incidentes.
Outro aspecto é a competição em nível mundial, porque em várias nações atletas buscam vagas para competir, tentando a glória do pódio. Na cibersegurança, companhias e governos de todo o mundo estão em constante disputa para proteger sistemas contra ameaças cibernéticas.
Por sinal, a tecnologia é mais um item em comum entre os esportes olímpicos e a cibersegurança. Afinal, os atletas precisam de ferramentas que ajudem a medir resultados, melhorem a performance e tracem os objetivos futuros. Para quem lida com a segurança de dados, os recursos tecnológicos estão em constante evolução, bem como os métodos dos cibercriminosos, o que exige pesquisas e melhorias de forma contínua.
O trabalho em equipe também é fundamental para o sucesso nos esportes e na segurança cibernética. Não apenas nas modalidades coletivas, como o basquete e o vôlei, mas também nas individuais, cada competidor dispõe de uma equipe de apoio. Da mesma forma ocorre no desenvolvimento, prevenção e monitoramento de ameaças hackers, que precisam do talento e da participação de vários especialistas.
Dessa forma, se para os atletas que dedicam a vida ao esporte a grande meta é a medalha de ouro, para a cibersegurança a conquista maior é a proteção eficiente contra as ameaças do mundo cibernético - em uma corrida incansável rumo à maior segurança possível.
Alberto Jorge é CEO da Trust Control