Manifestação no Centro alerta contra o uso de linhas com cerol

Em Fortaleza, o movimento nacional #MotociclistasPelaVida aconteceu na manhã de sábado (10)

Escrito por Redação ,
Legenda: O ato ocorreu no cruzamento das Ruas Clarindo de Queiroz e General Sampaio, no Centro.
Foto: Foto: José Leomar

Um movimento nacional organizado por motociclistas contra o uso de cerol e linhas chilenas foi realizado, em Fortaleza, no cruzamento das Ruas Clarindo de Queiroz e General Sampaio. Na manhã de sábado (10), a manifestação promoveu a distribuição de panfletos para conscientizar a população acerca do risco em utilizar os objetos cortantes, comuns na prática de empinar pipa.

O material divulgado durante o ato, intitulado #MotociclistasPelaVida, citava a Lei municipal nº 10.239, que proíbe a venda de linha com cerol ou linha chilena na Capital. "A importância é orientar aos pais para que não comprem essa linha. Muitas vezes, compram sem saber que ela é letal. Temos que alertar a sociedade. Quem vende comete crime, e quem usa também", ressalta o motociclista Márcio Andrade.

A linha de cerol é feita com cola e pó de vidro, enquanto a linha chilena é fabricada com pó de quartzo e óxido de alumínio, conforme explica Franklin da Silva, um dos organizadores do movimento. "É uma verdadeira arma silenciosa. Enquanto fica 'flutuando', ela pode pegar no pescoço, na perna ou no braço, e decepar. É como uma faca". Segundo ele, os objetos são uma ameaça tanto para motociclistas, quanto para pedestres e ciclistas.

A ausência de dados para contabilizar os acidentes com linhas do tipo representa um desafio para os condutores. O levantamento, segundo participantes da manifestação, é impreciso no momento de atendimento às vítimas. O ato foi encerrado com uma carreata de motocicletas que começou no Centro da cidade e seguiu até a Barra do Ceará.

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