O motorista, que estava dirigindo o ônibus do Fortaleza que foi atacado na madrugada da última quinta-feira (22), em Recife, falou sobre o atentado a equipe tricolor. Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, Amaro, que trabalha dirigindo ônibus há 38 anos, contou como foi o momento da emboscada.
“Tinha 2 ônibus parados no acostamento, e acho que na faixa de umas cem pessoas do lado de fora, a maioria com pedra e algum artefato que eu não sei ti dizer o que era”, contou Amaro.
“Quando eu me aproximei, na faixa de uns 40 km/h ou 50 km/h, foram todos para frente do carro […] Na minha opinião são bandidos. Para fazerem o que fizeram. Já pensou se mata um jogador daquele”, concluiu.
Após o ocorrido, Amaro não parou o ônibus, que estava sendo escoltado por 5 motos e uma viatura da Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE), e foi direto para o hospital. Os atletas feridos receberam alta hospitalar próximo às 5h da manhã.
No dia do ocorrido, a delegação do Fortaleza deixou o estádio por volta de 00h15 — 45min após o término da partida — para evitar o trânsito na região da Arena Pernambuco, que está localizada em São Lourenço da Mata, região metropolitana de Recife. Já o ataque aconteceu a 8 quilômetros da Arena, em uma área próxima a um canteiro de obras.