Eliminada na primeira fase da Copa do Mundo feminina, a campanha da seleção brasileira foi considerada fora do que era esperado pela CBF. No entanto, Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, afirmou que os planos para fortalecer a modalidade seguirão. O dirigente ainda prometeu investir mais na categoria, com foco em uma medalha olímpica.
"Acompanhei de perto o comprometimento, foco e empenho das jogadoras e comissão técnica nessa Copa do Mundo feminina. Infelizmente, a eliminação do Brasil foi precoce e o resultado da seleção ficou aquém do esperado. Agora, é absorver o resultado e analisar com calma tudo o que aconteceu neste ciclo", declarou o cartola. "Já antecipo que este resultado em nada irá mudar o propósito da CBF na minha gestão de continuar investindo de forma consistente no futebol feminino como um todo Pelo contrário, vamos intensificar este investimento."
Apesar de não citar a técnica Pia Sundhage nominalmente, Ednaldo Rodrigues deu a entender que a sueca continuará à frente da seleção feminina. A treinadora tem contrato com a seleção até o fim de agosto de 2024, período que coincide com o término dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Assim como na Copa do Mundo, o Brasil nunca faturou o título numa Olimpíada.
Sobre isso, o presidente da CBF prometeu investir na equipe feminina em busca de uma medalha. "Teremos agora um ciclo olímpico pela frente e seguiremos dedicados a avançar. Faremos os investimentos necessários para que o Brasil venha nos Jogos Olímpicos, assim como nas próximas competições, com ainda mais apoio em busca dos melhores resultados", sustentou.
O dirigente ainda aproveitou para agradecer o apoio da torcida e o aumento do interesse da mídia no futebol feminino. "Essa Copa do Mundo despertou o Brasil para o futebol feminino e, junto com o torcedor, vieram novos patrocinadores. Tivemos a maior cobertura jornalística da história da seleção brasileira feminina, não só no Brasil, como também na Austrália", disse Ednaldo. "É um universo que antes existia apenas no futebol masculino."