O Brasil sofreu diante de Senegal no Estádio José Alvalade, em Lisboa, em Portugal, nesta terça-feira (20). Os gols de Lucas Paquetá e Marquinhos não foram suficientes para a Seleção que viu o time senegalês jogar melhor e marcar quatro vezes. Mané (2x), Diallo e Marquinhos - contra - anotaram os tentos senegaleses, decretando o 4 a 2 no placar.
Esse foi o último teste do Brasil antes do início das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, que tem previsão para começar em setembro. A Arena Castelão está no páreo para receber o duelo contra a Bolívia.
O JOGO
Em uma tarde de futebol pobre em Portugal, o Brasil mostrou a Carlo Ancelotti, provável futuro técnico da equipe, que o italiano terá trabalho, ainda que tenha à disposição um bom material humano. Se assistiu à partida, o treinador notou que poucos se salvaram no último amistoso antes do início das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A estreia no torneio classificatório será contra a Bolívia, em setembro.
Confirmando o aceite ao convite da CBF, Ancelotti começará seu trabalho em 2024 com a certeza de que terá alguns problemas para resolver. Distante do torcedor, a seleção exibe desentrosamento depois da Copa do Catar, a defesa tem sido insegura, não tem um goleador à altura do peso da camisa 9 e continua sem um uma grande referência técnica. Neymar, machucado, permanece fora.
Vinicius Junior tenta ser essa figura e até exibiu bom futebol em alguns momentos do jogo, mas o jovem atacante não consegue repetir com a camisa amarela as atuações de brilho que faz pelo Real Madrid. Foi de Vini Jr. o cruzamento para Paquetá abrir o placar de cabeça.
Àquela altura, a impressão é que o Brasil venceria o amistoso com certa tranquilidade, tanto que quase teve a chance de fazer o segundo depois que o árbitro assinalou pênalti em Vini Jr. O jogador, porém, estava impedido e a marcação foi anulada.
Minutos depois, Diallo empatou o jogo com um potente chute ao pegar a sobra na entrada da área e superar Ederson. O que se viu depois, até o fim da etapa inicial, foi um confronto equilibrado
No segundo tempo, porém, os africanos encontraram espaços de sobra na vulnerável defesa brasileira e chegaram à virada e ao terceiro gol num intervalo de três minutos. Aos seis, Marquinhos fez contra. Aos nove, Mané, o astro de uma seleção não só competente ofensivamente, mas organizada e disciplinada taticamente, anotou o terceiro com um chute no ângulo, indefensável para o goleiro campeão europeu.
O gol de Mané escancarou que a defesa brasileira precisa, com urgência, de ajustes, e fez a seleção derrubar um tabu de nove anos. A última vez que havia sofrido três gols em uma partida tinha sido na disputa de terceiro lugar da Copa de 2014, contra a Holanda, que ganhou aquele jogo por 3 a 0.
Vendo o caos à sua frente, Ramon lançou mão de suas atletas que atuam no futebol brasileiro. Rony e Pedro foram as apostas para tentar ao menos empatar. O segundo gol veio, com Marquinhos, pegando sobra após escanteio. Mas o time de Ramon não mais marcou. Quem foi às redes de novo, no fim, foi Senegal, com Mané, convertendo pênalti nos acréscimos que Ederson cometeu em Nicolas Jackson.
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