Segundo o diretor-presidente da instituição, Antônio Barra Torres, eles cometeram duas infrações sanitárias: deram informações falsas e não obedeceram à quarentena."Infelizmente, tá claro, não foi acatado (a determinação da Anvisa).", disse, em entrevista à TV Globo.
Na ocasião, ele negou ter havido acordo para a realização da disputa, que foi interrompida pela Agência. "Esses quatro jogadores precisam ser deportados do Brasil", afirmou, acrescentando que liberar o jogo seria "absurdo".
Entenda o caso
De acordo com a Agência, Emiliano Martinez, Emiliano Buendia, Giovani Lo Celso e Cristian Romero estiveram no Reino Unido nos últimos 14 dias, mas esconderam essa informação, já que o Brasil não aceita passageiros que passaram pelo país europeu neste período por causa da pandemia de Covid-19.
Assim, eles foram suspensos da partida contra o Brasil pelas Eliminatórias da Copa porque entraram irregularmente no país.
No entanto, os jogadores, que estavam ameaçados de deportação, foram anunciados como nomes que estariam na partida.
'Sequência de descumprimentos'
Em entrevista à TV Globo, Antônio Barra Torres, disse que os jogadores colocaram na declaração de saúde, documento apresentado ao entrar em território nacional, que não passaram pelo Reino Unido, África do Sul e Índia, restritos na contenção da pandemia.
No entanto, entre a noite de sábado (4) e este domingo (5), foi constatado no passaporte deles que os jogadores haviam passado pelo Reino Unido nos últimos 14 dias.
"Chegamos a esse ponto porque tudo aquilo que a Anvisa orientou desde o primeiro momento não foi cumprido. Quando a situação foi identificada, esses jogadores tiveram a orientação de permanecer isolados para aguardar a deportação. Entretanto, eles se deslocaram até o estádio e entraram em campo. Foi uma sequência de descumprimentos", afirmou.
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