Ágnes Keleti, ginasta húngara e campeã olímpica mais velha do mundo, morre aos 103 anos
Ela era sobrevivente do Holocausto e estava internada com um quadro grave de pneumonia
Ágnes Keleti, ginasta húngara considerada até então a medalhista olímpica mais velha do mundo, morreu nesta quinta-feira (2), aos 103 anos. Ela morreu em decorrência de uma pneumonia, que a havia deixado internada desde o dia 25 de dezembro.
A história de vida da húngara é de superação. De origem judaica, Keleti teve que se esconder em uma vila para escapar dos campos de concentração nazistas, onde seu pai e os outros parentes foram mortos, no campo de concentração de Auschwitz.
A sua história no esporte começou em 1938, com apenas 17 anos. Em 1952, aos 31 anos, ela conquistou sua primeira medalha olímpica. Em 1956, conquistou quatro medalhas de ouro, tornando-se inclusive a ginasta mais velha a receber uma medalha de ouro.
O Comitê Olímpico Internacional (COI), lamentou a morte de Ágnes Keleti. “Agnes Keleti é a maior ginasta produzida pela Hungria, mas cuja vida e carreira estiveram entrelaçadas com a política de seu país e sua religião”, disse a entidade em comunicado.