Olavo de Carvalho desembarca no Brasil para realização de tratamento em hospital público

Escritor estava internado desde abril em um hospital nos Estados Unidos

Escrito por Redação ,
Olavo de Carvalho apoiado em fileira de livros
Legenda: Escritor sofre com consequências da doença de Lyme, conhecida como 'doença do carrapato', há alguns anos
Foto: reprodução/Instagram

O escritor Olavo de Carvalho, 74 anos, desembarcou, na manhã desta quinta-feira (8), no Brasil para um tratamento médico. Considerado o guru do bolsonarismo, havia anos que ele não pisava no País. As informações são do jornal Metrópoles.

De acordo com o colunista Igor Gadelha, Olavo veio dar continuidade a um tratamento. O escritor estava internado desde abril deste ano em um hospital no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, para tratar de problemas respiratórios. Ele mora em território estadunidense desde 2005.

Olavo de Carvalho foi levado para o Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas, ligado à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele ficará sob os cuidados do cardiologista José Antonio Ramires.

O Incor é um hospital público de alta complexidade, com especialidade em cardiologia, pneumologia e cirurgias cardíaca e torácica. Segundo a instituição, 80% dos atendimentos da unidade são dedicados a pacientes com tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A entidade também atende pacientes particulares e cobertos por empresas de saúde suplementar.

Veja também

Além dos problemas respiratórios, o escritor sofre com consequências da doença de Lyme há alguns anos. A enfermidade é popularmente conhecida como “doença do carrapato”, já que é transmitida pelo aracnídeo.

O que é doença de Lyme

Causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, a doença de Lyme pode causar irritação na pele, dores nas articulações e fraqueza nos membros.

De acordo com o portal Pebmed, especializado em notícias médicas, a doença pode ser tratada com antibióticos. Caso o paciente tenha sintomas persistentes, artrites ou alterações neurológicas, a recomendação é de terapia intravenosa.