Flávio Bolsonaro comemora e parabeniza no Twitter Polícia Civil por 'eliminação do miliciano Ecko'

Em mensagem na rede social, o senador destaca que "Ecko, que nunca foi policial e era o mais procurado do país"

Escrito por Redação ,
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Legenda: O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) usou sua conta no Twitter para elogiar a atuação da Polícia Civil na operação que resultou na morte do chefe da maior milícia do Rio de Janeiro
Foto: Reprodução Agência Brasil

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) usou sua conta no Twitter para parabenizar a Polícia Civil do Rio de Janeiro após operação ocorrida neste sábado (12), que culminou na morte do chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, Wellington da Silva Braga, o "Ecko". 

Flávio Bolsonaro postou "Parabéns aos Policiais Civis do Rio pela eliminação do miliciano “Ecko”, que nunca foi policial e era o mais procurado do país". 

Na mensagem ele diz ainda "todo respeito e apoio incondicional aos verdadeiros Policiais de todo o Brasil". 

Wellington da Silva Braga, o Ecko, era apontado como o chefe da maior milícia do Rio de Janeiro e foi morto neste sábado. Na operação realizada pela Polícia Civil, Ecko foi baleado com dois tiros em uma casa da comunidade de Três Pontes, no bairro de Paciência, na zona Oeste do Rio. 

Segundo o subsecretário de inteligência do Rio de Janeiro, Thiago Neves, quando Ecko tentou fugir pelos fundos da casa, foi alvejado com um tiro. E, após ser baleado e estar rendido, durante o trajeto da van para o helicóptero, ele tentou tirar a arma de uma policial feminina, e foi efetuado o segundo disparo.    

Segundo a versão da Polícia Civil, Ecko chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo passará por uma perícia no hospital e sera encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML).  

O homem mais procurado do Brasil

Wellington da Silva Braga nunca foi policial e tornou-se o homem mais procurado do Brasil após assumir e expandir os negócios ilegais do irmão, Carlos Alexandre da Silva Braga, o "Carlinhos Três Pontes", também morto em um confronto com a Polícia Civil, em abril de 2017.  

morte miliciano
Legenda: Imagem feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro logo após Ecko ser baleado
Foto: Reprodução

No começo, eles atuavam em bairros da Zona Oeste do Rio: Campo Grande, Santa Cruz, Cosmos, Inhoaíba e Paciência. O grupo, à época, chamado de Liga da Justiça, atingiu o ápice em 2007, com assassinatos e o controle econômico da região. 

Os chefes da milícia eram os ex-policiais Ricardo Teixeira Cruz, "o Batman"; Toni Ângelo Souza Aguiar; e Marcos José de Lima, o Gão. Em operação realizadas em 2007 e 2008, o trio foi preso.   

O irmão de Ecko, Carlinhos Três Pontes, assumiu a liderança do grupo. Ele foi morto em 2017, e Ecko passou a comandar a Liga da Justiça. Atualmente, o grupo é chamado de Bonde do Ecko.   

 

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